Two Hearts, One Love (NC/17) Atualiz. 20/04/2014
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ladymarion
Ana Lopes
KristyAnne
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Two Hearts, One Love (NC/17) Atualiz. 20/04/2014
TWO HEARTS, ONE LOVE
Categoria: Fanfiction
Nome: Two Hearts, One Love
Autora: KristyAnne (Cristiane de O. Borges)
Shippers: Jane/Lisbon
Gênero: Comédia Romântica
Classificação: NC/17 (pode conter palavras fortes e conteúdo de sexo explícito)
POV: 3ª pessoa, eventualmente em 1ª pessoa na visão dos personagens.
Terminada: Não
Beta: Não
Sinopse: Teresa é transferida de unidade e Patrick arruma confusão dentro do escritório da Promotoria e é preso sob fiança. Teresa paga a fiança de Patrick e se vê obrigada a acolher o consultor em seu apartamento após ele incendiar acidentalmente a própria casa. Se já era complicada a convivência entre eles sem morarem juntos, será que eles conseguirão coexistir sem se matarem? Nada melhor do que o amor para responder essa questão.
Obra Registrada:
'Two Hearts, One Love' de Cristiane de Oliveira Borges é registrada sob uma Licença Creative Commons. Vedada a criação de obras derivadas no Brasil. Based on a work at www.thementalistbrasil.com
Minhas Outras Fanfics:
- Seriados:
- Moonlight: 'Its End Tonight' (finished), 'Moonlight Ressurreição' (finished), 'Minha Amada Imortal' (ending), 'The Guardian Of The Time' (pre-production);
- The Mentalist: 'Kill Me, Yourself' (starting)
- Supernatural: 'The Revenge' (stopped)
- Sex In The City: 'Fallen In Love' (pre-production) - Cross Over:
- Twilight & Moonlight: 'Um Lugar ao Seu Lado' (in progress) - Filmes:
- Near Dark: 'Near Dark - O Lado Obscuro' (pre-production) - Atores:
- Alex O'Loughlin: 'Amnésia' (in progress)
Banner Promo:
Música Promo:
Capítulo I
Dito e Feito
Dito e Feito
Parte 1 - “Estou preparada para isso desde o dia que o contratei.”
- Isso não está certo. – resmungava Teresa saindo do escritório da Hightower.
- O que não está certo? – perguntou Patrick ao encontrá-la pisando duro pelo corredor da CBI.
- Sai daqui Jane! – falou ela rispidamente enquanto entrava em sua sala.
- Não vou a lugar algum. – sorriu ele seguindo-a.
Patrick parou na porta da sala de Teresa e observou atento o que ela fazia. Viu quando ela ergueu uma caixa de papelão e a colocou em cima da mesa. Abriu suas gavetas e começou a arrumar alguns de seus pertences dentro da caixa.
- O que está fazendo? – perguntou ele olhando-a apreensivo.
- Juntando minhas coisas. – respondeu ela secamente.
- Isso eu estou vendo. – ele sorriu e ela o fuzilou com o olhar.
- Se manda Jane!
- O que aconteceu no escritório da Hightower?
- Por acaso você está surdo? Falei para se mandar. – falou ela virando-se para a estante às suas costas, pegando alguns livros e colocando-os na caixa.
- Não vou a lugar algum até você me dizer o que aconteceu? – ele puxou uma cadeira e sentou-se diante da mesa de Lisbon.
- Não vou conseguir me livrar de você, não é? – ela parou de arrumar seus pertences e o encarou.
- Não. – ele deu um de seus sorrisos vitoriosos para ela.
- Ok. – ela sentou-se e suspirou. – Fui transferida para a Unidade de Vítimas Especiais em West Hollywood.
- Por quê?
- Você não sabe? Não sabe mesmo? – ela inclinou um pouco a cabeça mantendo os olhos sobre ele.
- Não pode ser por causa de ontem. – falou ele.
- E não foi. Estou sendo transferida porque você está sempre aprontando, nunca segue regras e eu acabei me juntando a você nisso. Minha transferência é consequência de todas as suas maluquices. – ela ergueu as sobrancelhas.
- A Hightower não tem poderes para transferir você. – falou ele.
- Tem razão. Ela não tem. Mas ela pode ter enviado um pedido formal ao Procurador Geral, com todos os relatórios dos casos em que você esteve e ele pode ter percebido que eu não sou a melhor pessoa para manter você na linha.
- Isso não é verdade. Você é a única que consegue me dar ordens. – ele sorriu.
- Claro. O problema é fazer você acatar essas ordens. Não consigo nem fazer você obedecer a um simples ‘Se manda’. – ela deu um meio sorriso.
- Não seja tão injusta com você mesma.
- Entenda Jane. Eu sabia que isso iria acontecer mais cedo ou mais tarde. Como já havia dito antes, eu sempre estive preparada para esse momento desde o dia que o contratei.
- Não vou deixar isso acontecer assim. – ele se inclinou para frente e segurou as mãos de Lisbon que estavam entrelaçadas sobre a mesa.
- Por que não estou gostando desse tom de voz? – perguntou ela.
- Espere aqui. – falou ele se levantando.
- O que voc... Jane? Jane! – ele saiu da sala dela sem olhar para trás.
Patrick bateu duas vezes na porta da sala da Hightower antes de entrar. Ela estava ao telefone e fez sinal para que ele aguardasse.
- Preciso falar com você. – ele gesticulou para que ela desligasse.
- Um instante. – ela falou para a pessoa ao telefone e olhou para Jane. – Estou em uma ligação importante. Sente-se e aguarde.
- O que tenho para falar é mais importante. – ele aproximou-se da mesa dela.
- Talvez para você, não para mim. – ela o encarou com superioridade e voltou a falar ao telefone.
- Ela liga depois. – falou ele ao tomar o telefone da mão de Medeleine e desligando logo em seguida.
- Você enlouqueceu? Não, você já é louco. – ela se levantou e o encarou.
- Por que sugeriu a transferência da Lisbon? – perguntou ele devolvendo o olhar ameaçador.
- Porque eu o avisei que o faria se você não se comportasse. – respondeu ela com um leve sarcasmo.
- Se ela sair, eu irei com ela. – falou ele.
- Não, não vai. Você quer Red John e só esta agência sob o meu comando pode lhe dar isso. – ela sorriu cínica.
- Que seja! – resmungou ele saindo da sala dela.
- Aonde você vai? – perguntou Teresa seguindo Patrick que ia apressado em direção ao elevador.
- Salvar você. – falou ele entrando no elevador.
- Quem disse que eu preciso ser salva? – perguntou ela segurando a porta do elevador.
- Seus olhos Teresa. – ele deu seu melhor sorriso, desarmando-a.
- E-eu... – ela tentou falar, mas sua voz falhou.
- Viu? Sempre tenho razão. – ele piscou para ela, apertou o botão térreo.
Teresa viu a porta do elevador se fechar e ela retornao ao seu escritório confusa. Voltou a arrumar suas coisas. Van Pelt, Rigsby e Cho entraram e ela os olhou com tristeza.
- Isso é injusto. - falou Van Pelt.
- Chefe, podemos fazer algo a respeito? - perguntou Rigsby.
- Não. Está tudo bem. Pedi à Hightower para manter vocês e ela aceitou. Cho vai ficar no comando por enquanto. Fique de olho no Jane. - ela pediu olhando para Cho.
- Entendido. - falou ele inclinando levemente a cabeça em um sim.
- Bem... acho que é isso. - falou ela ao se levantar.
- Deixe que eu ajudo. - Rigsby se ofereceu para levar a caixa de Lisbon.
Eles iam saindo do escritório de Lisbon quando o celular dela toca.
- Lisbon. - atendeu ela. - Ah! Droga! Já estou indo.
- O que aconteceu? - perguntou Van Pelt.
- Jane aprontou... de novo!
- Isso não está certo. – resmungava Teresa saindo do escritório da Hightower.
- O que não está certo? – perguntou Patrick ao encontrá-la pisando duro pelo corredor da CBI.
- Sai daqui Jane! – falou ela rispidamente enquanto entrava em sua sala.
- Não vou a lugar algum. – sorriu ele seguindo-a.
Patrick parou na porta da sala de Teresa e observou atento o que ela fazia. Viu quando ela ergueu uma caixa de papelão e a colocou em cima da mesa. Abriu suas gavetas e começou a arrumar alguns de seus pertences dentro da caixa.
- O que está fazendo? – perguntou ele olhando-a apreensivo.
- Juntando minhas coisas. – respondeu ela secamente.
- Isso eu estou vendo. – ele sorriu e ela o fuzilou com o olhar.
- Se manda Jane!
- O que aconteceu no escritório da Hightower?
- Por acaso você está surdo? Falei para se mandar. – falou ela virando-se para a estante às suas costas, pegando alguns livros e colocando-os na caixa.
- Não vou a lugar algum até você me dizer o que aconteceu? – ele puxou uma cadeira e sentou-se diante da mesa de Lisbon.
- Não vou conseguir me livrar de você, não é? – ela parou de arrumar seus pertences e o encarou.
- Não. – ele deu um de seus sorrisos vitoriosos para ela.
- Ok. – ela sentou-se e suspirou. – Fui transferida para a Unidade de Vítimas Especiais em West Hollywood.
- Por quê?
- Você não sabe? Não sabe mesmo? – ela inclinou um pouco a cabeça mantendo os olhos sobre ele.
- Não pode ser por causa de ontem. – falou ele.
- E não foi. Estou sendo transferida porque você está sempre aprontando, nunca segue regras e eu acabei me juntando a você nisso. Minha transferência é consequência de todas as suas maluquices. – ela ergueu as sobrancelhas.
- A Hightower não tem poderes para transferir você. – falou ele.
- Tem razão. Ela não tem. Mas ela pode ter enviado um pedido formal ao Procurador Geral, com todos os relatórios dos casos em que você esteve e ele pode ter percebido que eu não sou a melhor pessoa para manter você na linha.
- Isso não é verdade. Você é a única que consegue me dar ordens. – ele sorriu.
- Claro. O problema é fazer você acatar essas ordens. Não consigo nem fazer você obedecer a um simples ‘Se manda’. – ela deu um meio sorriso.
- Não seja tão injusta com você mesma.
- Entenda Jane. Eu sabia que isso iria acontecer mais cedo ou mais tarde. Como já havia dito antes, eu sempre estive preparada para esse momento desde o dia que o contratei.
- Não vou deixar isso acontecer assim. – ele se inclinou para frente e segurou as mãos de Lisbon que estavam entrelaçadas sobre a mesa.
- Por que não estou gostando desse tom de voz? – perguntou ela.
- Espere aqui. – falou ele se levantando.
- O que voc... Jane? Jane! – ele saiu da sala dela sem olhar para trás.
Patrick bateu duas vezes na porta da sala da Hightower antes de entrar. Ela estava ao telefone e fez sinal para que ele aguardasse.
- Preciso falar com você. – ele gesticulou para que ela desligasse.
- Um instante. – ela falou para a pessoa ao telefone e olhou para Jane. – Estou em uma ligação importante. Sente-se e aguarde.
- O que tenho para falar é mais importante. – ele aproximou-se da mesa dela.
- Talvez para você, não para mim. – ela o encarou com superioridade e voltou a falar ao telefone.
- Ela liga depois. – falou ele ao tomar o telefone da mão de Medeleine e desligando logo em seguida.
- Você enlouqueceu? Não, você já é louco. – ela se levantou e o encarou.
- Por que sugeriu a transferência da Lisbon? – perguntou ele devolvendo o olhar ameaçador.
- Porque eu o avisei que o faria se você não se comportasse. – respondeu ela com um leve sarcasmo.
- Se ela sair, eu irei com ela. – falou ele.
- Não, não vai. Você quer Red John e só esta agência sob o meu comando pode lhe dar isso. – ela sorriu cínica.
- Que seja! – resmungou ele saindo da sala dela.
- Aonde você vai? – perguntou Teresa seguindo Patrick que ia apressado em direção ao elevador.
- Salvar você. – falou ele entrando no elevador.
- Quem disse que eu preciso ser salva? – perguntou ela segurando a porta do elevador.
- Seus olhos Teresa. – ele deu seu melhor sorriso, desarmando-a.
- E-eu... – ela tentou falar, mas sua voz falhou.
- Viu? Sempre tenho razão. – ele piscou para ela, apertou o botão térreo.
Teresa viu a porta do elevador se fechar e ela retornao ao seu escritório confusa. Voltou a arrumar suas coisas. Van Pelt, Rigsby e Cho entraram e ela os olhou com tristeza.
- Isso é injusto. - falou Van Pelt.
- Chefe, podemos fazer algo a respeito? - perguntou Rigsby.
- Não. Está tudo bem. Pedi à Hightower para manter vocês e ela aceitou. Cho vai ficar no comando por enquanto. Fique de olho no Jane. - ela pediu olhando para Cho.
- Entendido. - falou ele inclinando levemente a cabeça em um sim.
- Bem... acho que é isso. - falou ela ao se levantar.
- Deixe que eu ajudo. - Rigsby se ofereceu para levar a caixa de Lisbon.
Eles iam saindo do escritório de Lisbon quando o celular dela toca.
- Lisbon. - atendeu ela. - Ah! Droga! Já estou indo.
- O que aconteceu? - perguntou Van Pelt.
- Jane aprontou... de novo!
Continua...
Última edição por KristyAnne em Dom 20 Abr 2014, 23:49, editado 4 vez(es)
Re: Two Hearts, One Love (NC/17) Atualiz. 20/04/2014
Parte 2 – “Sabe que sempre vou te salvar Lisbon. Quer goste ou não.”
- Você nunca se cansa de ser suspenso ou preso?
- Bah! – sorriu ele.
- Deixe de ser infantil. O que aconteceu?
- Fui falar com a Hightower, mas ela não queria conversar. Então, percebi que tinha que ir além. Fui ver o Procurador Geral.
- Enlouqueceu de vez não foi? – falou ela.
- Eu só precisava que ele me ouvisse. Mas ele não gostou muito quando falei que ele estava interessado na Hightower.
- O que? Você não fez isso. – Lisbon olhou incrédula para Jane.
- Fiz sim. Ele a defendia com tanta veemência que não havia como negar. E ele não negou. – Jane sorriu novamente.
- Viu o que você conseguiu? Ser preso mais uma vez. Não pense que estarei aqui da próxima. – falou ela se levantando.
- Quem disse que terá uma próxima? – perguntou ele.
- Em se tratando de você, sempre terá uma próxima vez. – falou ela dando um leve sorriso e indo embora.
- Ei! E minha fiança? – ele gritou para que Lisbon pudesse ouvi-lo da porta de saída da ala de visitas.
- Não trouxe dinheiro comigo. Vai ter que passar a noite aqui. – ela sorriu vitoriosa e deu as costas, passando pela porta que se fechou atrás dela. Deixando um Patrick Jane desanimado para trás.
- Aquilo não foi muito justo. – falou Jane parando ao lado da porta do carro de Lisbon.
- Claro que foi. Já está passando da hora de você arcar com as consequências dos seus atos. Estou cansada de passar a mão na sua cabeça. – falou ela entrando no carro.
- Não que passar a noite na prisão não tenha sido divertido. Mas prefiro o sofá da CBI. – comentou ele dando um leve sorriso.
- Claro que prefere. – falou ela dando partida no carro.
- Estou com fome. Vamos almoçar? – perguntou Jane.
- Já almocei. – respondeu ela secamente.
- Vamos lá Lisbon. O que você comeu? Provavelmente um pão de forma com presunto e manteiga de amendoim, não foi? – ele inclinou a cabeça para ver o rosto dela.
- Não, não foi. – respondeu ela olhando para ele.
- Mentirosa. Vamos almoçar. Estou convidando. – ele tocou o ombro dela suavemente.
- Não. – retrucou ela.
- Não se preocupe. Eu não iria seduzir você durante o almoço. Seria muito superficial. – falou ele sorrindo.
- Não acho que esteja querendo me seduzir. – disse ela sem jeito.
- Mesmo? Isso nunca passou pela sua cabeça? – ela não conseguiu responder. – O fato de negar isso é que me intriga.
- Não enche! – resmungou ela.
- Tudo bem. Aonde quer ir? – suspirou desanimada.
- Àquele restaurante italiano perto do seu apartamento. Passei por lá outro dia e, pode acreditar, o Espaguete à Parmegiana é simplesmente divino. – falou ele com entusiasmo.
- O que você fazia perto do meu apartamento? Sua casa é do outro lado de Sacramento. – perguntou ela.
- Passei para ver você. Mas não havia ninguém em casa.
- Quando foi isso?
- Mês passado. Você não apareceu para trabalhar e ninguém sabia onde você estava. Então fui verificar se estava doente. – falou ele.
- Obrigada pela consideração. – comentou ela com ironia.
- E onde você esteve, por falar nisso? Nunca descobri. – ele a olhou novamente.
- Fui visitar uma pessoa.
- Quem?
- Não é da sua conta. – ela olhou para fora da janela do carro, girou o volante e estacionou.
- E então? Quem você foi visitar? – insistiu Jane.
- Você vai querer almoçar ou não? – perguntou ela.
- Claro que quero. A comida da prisão não é muito amistosa.
- Então cale a boca. – pediu ela descendo do carro.
- Não falei que a massa daqui era fantástica. – comentou ele.
- Tenho que concordar. Adorei os molhos. – sorriu ela.
O celular de Teresa tocou e ela atendeu. Fez uma cara de poucos amigos e desligou.
- Vamos. – falou ela se levantando.
- Para onde? – perguntou Patrick.
- CBI. O Procurador Geral está nos esperando. – ela olhou para ele com seriedade.
- Isso é bom ou é ruim? – perguntou enquanto colocava alguns dólares sobre a mesa.
- Depende do quanto você o ofendeu. – ela inclinou a cabeça e deu as costas para Patrick.
Ele a seguiu tentando puxar conversa, mas ela não respondia. Apenas o olhava com reprovação. O trajeto do restaurante até a CBI foi silencioso. Patrick era petulante, mas sabia quando tinha que ficar quieto. E ele precisava da Lisbon calma para que seu plano de salvá-la desse certo.
- Vamos! Diga o que está planejando. – falou ela quando estacionou o carro no pátio da CBI e o encarou.
- Eu? Por que acha que estou planejando algo? – disse ele.
- Eu o conheço bem Patrick Jane. – ela torceu os lábios.
Ele fez cara de desentendido. Ela bateu a porta do carro com força e Patrick sabia que sobraria para ele no final das contas. Bem, desde que ela fosse readmitida na CBI, ele não se importava com o que acontecesse com ele.
- Do que se trata essa reunião Senhora? – perguntou Lisbon.
- Este é o Procurador Geral, Owen Nielsen. Jane foi preso por confrontá-lo ontem. O assunto diz respeito a você Agente Lisbon.
- Na verdade o motivo pelo qual fui preso diz respeito à Senhora. – falou Jane olhando para Nielsen e depois para Hightower.
- Como? – ela o olhou confusa.
- Tudo isso foi um mal entendido Medeleine. – falou o Procurador. – Eu entendi mal as intenções do Senhor Jane. De fato, vendo com mais clareza os relatórios que me enviou, acho que a Agente Lisbon não é totalmente responsável pelos atos do Senhor Jane.
- Está voltando atrás na sua decisão Nielsen? – perguntou Hightower.
- Não. Mas estou pedindo que a transferência da Agente Lisbon seja para uma unidade mais próxima e que seja temporária. – falou ele.
- Entendo. Vou providenciar a papelada. – disse Hightower.
- Passar bem. – despediu-se o Procurador e saiu da sala.
- Parece que é isso então. Agente Lisbon, continue na sua função até que eu refaça a papelada da sua transferência.
- Certo Senhora. – ela se levantou e saiu, sendo acompanhada por Jane.
- Eu disse que a salvaria. – falou ele, já ao lado de Lisbon.
- Você não salvou ninguém. E eu já disse que não preciso ser salva. – ela olhou para ele.
- Deixa disso Lisbon. Se não fosse minha intervenção, amanhã você estaria sentada em uma mesa repleta de papéis, em um ambiente hostil e provavelmente me odiaria pelo resto da sua vida. – ele segurou o braço dela fazendo-a parar.
- Nisso você tem razão.
- Qual parte?
- A que eu o odiaria pelo resto da minha vida. – ela esboçou um sorriso e continuou andando.
Lisbon entrou na sala onde o restante da equipe estava. Deu as boas novas de que ela ficaria em Sacramento, no entanto, em outra divisão temporariamente. Van Pelt sorriu animada, Cho manteve o semblante sério e Rigsby mordeu um pedaço de donuts.
- Vai embora quando? – quis saber Van Pelt.
- Assim que Hightower terminar a papelada da transferência.
- Quer dizer então, que irá ficar aqui por mais alguns dias. – concluiu Cho.
- Exatamente.
- Estou contente por isso chefe. – falou Rigsby com a boca cheia de rosquinha.
- Ela não vai a lugar algum. – falou Patrick.
- Por enquanto. – Lisbon olhou para ele com certa raiva.
- O que? Vai me dar bronca por ter salvo sua pele? – sorriu ele.
- Não. Não vou lhe dar esse gostinho. – ela saiu da sala.
Cho olhou sério para Patrick. Rigsby limitava a comer seu donuts, sentado logo atrás de Cho.
- Você também? – perguntou Jane olhando para Cho.
- Teve sorte dela não o ter deixado apodrecer na cadeia. – falou Cho.
- Ela não faria isso. – disse Jane.
- Eu não apostaria nisso se fosse você. – afirmou Cho.
- Você nunca se cansa de ser suspenso ou preso?
- Bah! – sorriu ele.
- Deixe de ser infantil. O que aconteceu?
- Fui falar com a Hightower, mas ela não queria conversar. Então, percebi que tinha que ir além. Fui ver o Procurador Geral.
- Enlouqueceu de vez não foi? – falou ela.
- Eu só precisava que ele me ouvisse. Mas ele não gostou muito quando falei que ele estava interessado na Hightower.
- O que? Você não fez isso. – Lisbon olhou incrédula para Jane.
- Fiz sim. Ele a defendia com tanta veemência que não havia como negar. E ele não negou. – Jane sorriu novamente.
- Viu o que você conseguiu? Ser preso mais uma vez. Não pense que estarei aqui da próxima. – falou ela se levantando.
- Quem disse que terá uma próxima? – perguntou ele.
- Em se tratando de você, sempre terá uma próxima vez. – falou ela dando um leve sorriso e indo embora.
- Ei! E minha fiança? – ele gritou para que Lisbon pudesse ouvi-lo da porta de saída da ala de visitas.
- Não trouxe dinheiro comigo. Vai ter que passar a noite aqui. – ela sorriu vitoriosa e deu as costas, passando pela porta que se fechou atrás dela. Deixando um Patrick Jane desanimado para trás.
- Aquilo não foi muito justo. – falou Jane parando ao lado da porta do carro de Lisbon.
- Claro que foi. Já está passando da hora de você arcar com as consequências dos seus atos. Estou cansada de passar a mão na sua cabeça. – falou ela entrando no carro.
- Não que passar a noite na prisão não tenha sido divertido. Mas prefiro o sofá da CBI. – comentou ele dando um leve sorriso.
- Claro que prefere. – falou ela dando partida no carro.
- Estou com fome. Vamos almoçar? – perguntou Jane.
- Já almocei. – respondeu ela secamente.
- Vamos lá Lisbon. O que você comeu? Provavelmente um pão de forma com presunto e manteiga de amendoim, não foi? – ele inclinou a cabeça para ver o rosto dela.
- Não, não foi. – respondeu ela olhando para ele.
- Mentirosa. Vamos almoçar. Estou convidando. – ele tocou o ombro dela suavemente.
- Não. – retrucou ela.
- Não se preocupe. Eu não iria seduzir você durante o almoço. Seria muito superficial. – falou ele sorrindo.
- Não acho que esteja querendo me seduzir. – disse ela sem jeito.
- Mesmo? Isso nunca passou pela sua cabeça? – ela não conseguiu responder. – O fato de negar isso é que me intriga.
- Não enche! – resmungou ela.
- Tudo bem. Aonde quer ir? – suspirou desanimada.
- Àquele restaurante italiano perto do seu apartamento. Passei por lá outro dia e, pode acreditar, o Espaguete à Parmegiana é simplesmente divino. – falou ele com entusiasmo.
- O que você fazia perto do meu apartamento? Sua casa é do outro lado de Sacramento. – perguntou ela.
- Passei para ver você. Mas não havia ninguém em casa.
- Quando foi isso?
- Mês passado. Você não apareceu para trabalhar e ninguém sabia onde você estava. Então fui verificar se estava doente. – falou ele.
- Obrigada pela consideração. – comentou ela com ironia.
- E onde você esteve, por falar nisso? Nunca descobri. – ele a olhou novamente.
- Fui visitar uma pessoa.
- Quem?
- Não é da sua conta. – ela olhou para fora da janela do carro, girou o volante e estacionou.
- E então? Quem você foi visitar? – insistiu Jane.
- Você vai querer almoçar ou não? – perguntou ela.
- Claro que quero. A comida da prisão não é muito amistosa.
- Então cale a boca. – pediu ela descendo do carro.
- Não falei que a massa daqui era fantástica. – comentou ele.
- Tenho que concordar. Adorei os molhos. – sorriu ela.
O celular de Teresa tocou e ela atendeu. Fez uma cara de poucos amigos e desligou.
- Vamos. – falou ela se levantando.
- Para onde? – perguntou Patrick.
- CBI. O Procurador Geral está nos esperando. – ela olhou para ele com seriedade.
- Isso é bom ou é ruim? – perguntou enquanto colocava alguns dólares sobre a mesa.
- Depende do quanto você o ofendeu. – ela inclinou a cabeça e deu as costas para Patrick.
Ele a seguiu tentando puxar conversa, mas ela não respondia. Apenas o olhava com reprovação. O trajeto do restaurante até a CBI foi silencioso. Patrick era petulante, mas sabia quando tinha que ficar quieto. E ele precisava da Lisbon calma para que seu plano de salvá-la desse certo.
- Vamos! Diga o que está planejando. – falou ela quando estacionou o carro no pátio da CBI e o encarou.
- Eu? Por que acha que estou planejando algo? – disse ele.
- Eu o conheço bem Patrick Jane. – ela torceu os lábios.
Ele fez cara de desentendido. Ela bateu a porta do carro com força e Patrick sabia que sobraria para ele no final das contas. Bem, desde que ela fosse readmitida na CBI, ele não se importava com o que acontecesse com ele.
- Do que se trata essa reunião Senhora? – perguntou Lisbon.
- Este é o Procurador Geral, Owen Nielsen. Jane foi preso por confrontá-lo ontem. O assunto diz respeito a você Agente Lisbon.
- Na verdade o motivo pelo qual fui preso diz respeito à Senhora. – falou Jane olhando para Nielsen e depois para Hightower.
- Como? – ela o olhou confusa.
- Tudo isso foi um mal entendido Medeleine. – falou o Procurador. – Eu entendi mal as intenções do Senhor Jane. De fato, vendo com mais clareza os relatórios que me enviou, acho que a Agente Lisbon não é totalmente responsável pelos atos do Senhor Jane.
- Está voltando atrás na sua decisão Nielsen? – perguntou Hightower.
- Não. Mas estou pedindo que a transferência da Agente Lisbon seja para uma unidade mais próxima e que seja temporária. – falou ele.
- Entendo. Vou providenciar a papelada. – disse Hightower.
- Passar bem. – despediu-se o Procurador e saiu da sala.
- Parece que é isso então. Agente Lisbon, continue na sua função até que eu refaça a papelada da sua transferência.
- Certo Senhora. – ela se levantou e saiu, sendo acompanhada por Jane.
- Eu disse que a salvaria. – falou ele, já ao lado de Lisbon.
- Você não salvou ninguém. E eu já disse que não preciso ser salva. – ela olhou para ele.
- Deixa disso Lisbon. Se não fosse minha intervenção, amanhã você estaria sentada em uma mesa repleta de papéis, em um ambiente hostil e provavelmente me odiaria pelo resto da sua vida. – ele segurou o braço dela fazendo-a parar.
- Nisso você tem razão.
- Qual parte?
- A que eu o odiaria pelo resto da minha vida. – ela esboçou um sorriso e continuou andando.
Lisbon entrou na sala onde o restante da equipe estava. Deu as boas novas de que ela ficaria em Sacramento, no entanto, em outra divisão temporariamente. Van Pelt sorriu animada, Cho manteve o semblante sério e Rigsby mordeu um pedaço de donuts.
- Vai embora quando? – quis saber Van Pelt.
- Assim que Hightower terminar a papelada da transferência.
- Quer dizer então, que irá ficar aqui por mais alguns dias. – concluiu Cho.
- Exatamente.
- Estou contente por isso chefe. – falou Rigsby com a boca cheia de rosquinha.
- Ela não vai a lugar algum. – falou Patrick.
- Por enquanto. – Lisbon olhou para ele com certa raiva.
- O que? Vai me dar bronca por ter salvo sua pele? – sorriu ele.
- Não. Não vou lhe dar esse gostinho. – ela saiu da sala.
Cho olhou sério para Patrick. Rigsby limitava a comer seu donuts, sentado logo atrás de Cho.
- Você também? – perguntou Jane olhando para Cho.
- Teve sorte dela não o ter deixado apodrecer na cadeia. – falou Cho.
- Ela não faria isso. – disse Jane.
- Eu não apostaria nisso se fosse você. – afirmou Cho.
Continua...
Última edição por KristyAnne em Dom 06 Abr 2014, 02:56, editado 1 vez(es)
Re: Two Hearts, One Love (NC/17) Atualiz. 20/04/2014
Parte 3 – “Cedo ou tarde você vai acabar explodindo com essa sua raiva reprimida.”
Lisbon estava em sua sala. Não havia dormindo bem na noite anterior. Chegou cedo ao trabalho. Não havia quase ninguém na CBI. Ela pegou a pasta do último caso em que estava investigando. De pé diante do vidro que dividia sua sala da sala de sua equipe, com olhar fixo nos documentos em sua mão, ela ouviu passos.
- Chegou cedo. – falou ela sem tirar os olhos dos documentos.
- Como sabia que era eu?
- Conheço o barulho dos seus sapatos. – ela girou a cabeça olhando Patrick com um semblante cansado.
- Hum... não dormiu bem não foi? – perguntou ele, ainda parado na porta da sala dela.
- Dormi feito um anjo. – ela voltou a olhar os documentos.
- Mentirosa. Sabe, ultimamente você anda mentindo muito para mim. Qualquer dia irei hipnotizar você, só para variar.
- Não se atreva! – ela fechou a pasta em suas mãos, girou o corpo e o encarou nervosa.
- Ok. Não está mais aqui quem falou. – ele sorriu e foi em direção ao banheiro masculino.
Meia hora depois, a CBI já estava lotada. Cho e Rigsby encontravam-se em suas mesas conversando. Lisbon entrou na sala procurando por Jane. Os agentes não o tinham visto.
- Se o virem, digam que o estou procurando. – pediu ela.
- Sim chefe. – respondeu Rigsby.
- Certo. – disse Cho.
Ao sair da sala de sua equipe, Lisbon tentou ligar novamente para Jane. Ela o procurara por toda CBI, inclusive no banheiro masculino e nada. As tentativas de falar com ele pelo celular foram infrutíferas. Desligado.
- Droga Jane! – resmungou ela.
Ela sabia que ele não havia desistido de ‘salvá-la’. Acreditava que o plano dele era mantê-la na CBI e não ser transferida para uma unidade mais próxima. O que será que Patrick Jane estaria tramando? Ela estremeceu só de imaginar todas as possibilidades.
Lá estava Patrick Jane. Olhando algumas pinturas no hall da Procuradoria Geral. Mãos nos bolsos do paletó do terno de sempre. Observava a movimentação sem ser notado. Então, viu sair do elevador quem ele esperava.
- Olá Senhor Nielsen. – cumprimentou ele ao se aproximar do procurador geral e caminhar ao seu lado.
- O que quer Senhor Jane? – perguntou o homem incomodado.
- Não estou satisfeito com sua decisão de manter a Lisbon afastada da CBI. O lugar dela é lá. Ela conhece o caso Red John melhor que ninguém. É a única capaz...
- Senhor Jane. Tenho consciência da eficiência da Agente Lisbon. Sei que ela é uma líder nata. Mas não posso deixar que você faça o que bem entender e ela, a responsável por você, não seja punida pelos seus maus hábitos. Dê-se por satisfeito que eu tenha revogado a transferência de forma permanente. – falou ele parando de caminhar e encarando Jane, diante da porta giratória do edifício.
- Certo. Posso aceitar isso. Mas, peço que a deixe comandar o caso Red John. – pediu Patrick.
- Isso é impossível Senhor Jane. Ela irá para a Divisão de Entorpecentes da CBI. Não poderá comandar os casos da Homicídios.
- Divisão de Entorpecentes? Isso é no mesmo prédio. Então a Lisbon não irá sair da CBI? – perguntou animado.
- Não. Por causa de sua estratégia nada amistosa Senhor Jane. Preferi ceder ao seu pedido. Mas aviso, se tentar algo assim novamente, o mando prender sem direito a fiança e assino a transferência da Agente Lisbon para a fronteira com o México. – ameaçou o procurador.
- É justo. – concordou Patrick.
- O que pensa que está fazendo? – perguntou Teresa para Jane ao entrar no edifício.
- Salvando você. – respondeu Jane.
- Senhor, queira me desculpar pelo comportamento de Jane. – pediu Teresa.
- Está tudo bem agente. Já nos entendemos, não é mesmo Senhor Jane? – falou o procurador olhando para Jane.
- Sim, claro. Completamente. – respondeu Patrick.
O procurador geral deu as costas ao casal e saiu do edifício. Lisbon olhou com reprovação para Jane.
- Já lhe disse que cedo ou tarde você vai acabar explodindo com essa sua raiva reprimida? – falou ele.
- Já. – respondeu Teresa.
- Então por que você não relaxa? Não fui preso. – ele sorriu.
- Se for preso outra vez, eu desisto de você. – disse ela indo para a porta giratória.
- Como soube que eu estava aqui? – perguntou Patrick seguindo Teresa.
- Eu tinha certeza que você não estava satisfeito com a decisão do procurador. Algo me dizia que você voltaria a falar com ele. E, quando não o encontrei na CBI logo depois que conversamos... – ela respirou fundo.
- Acho que está inventando isso. Você seguiu meu perfume. Confesse. – brincou ele.
- Estava demorando. – resmungou ela.
- Para onde vamos agora? – perguntou ele.
- Eu ainda faço parte da CBI. Então, vou fazer meu trabalho. – ela olhou rapidamente para ele.
- Ótimo. Já estava querendo diversão. – ele desviou o olhar para o carro do outro lado da rua.
Enquanto atravessavam a rua, Patrick falava sobre estar feliz que ela continuaria na CBI, embora em outra divisão. Lisbon apenas dava uma olhada de lado para Patrick, tentando disfarçar sua felicidade por Patrick estar tão motivado a mantê-la perto dele.
- Então não vou sair da CBI. Isso é bom, eu acho. – falou ela.
- Como assim você acha? É maravilhoso! – disse ele parando ao lado do carro dela.
- Maravilhoso para você. Eu é que vou continuar aturando suas excentricidades. – ela ergueu as sobrancelhas e segurou o sorriso.
- Faz parte do meu charme e você adora! – ele sorriu.
- Não vou discutir. Temos trabalho a fazer. – ela entrou no carro.
- Sim senhora. – ele entrou no carro também, puxou o cinto de segurança e a encarou.
- O que foi? – perguntou ela.
- Me deixa dirigir? – pediu ele.
- De jeito nenhum! – falou dando partida no carro.
- Bem, pelo menos eu tentei. – ela deu um soco no ombro dele e ele começou a rir.
Lisbon e Jane desceram do carro no estacionamento da CBI. Ela ia à frente de Jane e ele a seguia silenciosamente. Então uma voz de mulher foi ouvida. Jane a reconheceu imediatamente e parou para olhar na direção da voz.
A loira estava no trailer de café diante da CBI, jogou o copo no lixo ao lado e veio ao encontro de Patrick. Ela sorria e ele ficou parado sem ação. Patrick pensou que não a veria mais.
- Oi Patrick. – cumprimentou ela ao se aproximar.
- Oi Sophie. – ele a olhou como se ela fosse uma miragem.
Lisbon ouviu as vozes e parou diante da entrada da CBI. Olhou para trás e reconheceu a psiquiatra de Patrick Jane. Da última vez que a viu, Patrick havia dado um beijo na falsa loira.
::Flashback::
- Jane beijou a garota. – falou Lisbon de dentro do carro.
- Bem, sim... – ele fez uma pausa. - Sim, na bochecha.
- Continua valendo. – falou ela.
- Valendo o quê? – perguntou ele.
- Nada. Apenas estou dizendo. – respondeu ela.
Patrick deu a volta pela frente do carro, entrando e puxando o sinto de segurança.
- Quer dirigir? – perguntou ela com um leve sorriso.
- É uma ótima oferta. – ele a olhou. – Pareço mesmo assim tão triste?
- O quê? Apenas perguntei se queria dirigir. – disse ela.
- Não gosta quando dirijo. Detesta. – ele a encarou sério.
- Dirige rápido demais. – falou ela.
- Dirijo rápido quando necessário. – disse ele. – Odeia não estar no controle, e ainda assim está disposta a superar seus medos irracionais para me animar. Isso é ótimo, Lisbon.
Patrick soltou o cinto de segurança, olhou rapidamente para Teresa, deu um sorriso e ia abrindo a porta do carro.
- Obrigado. Eu adoraria dirigir. – falou.
- Esqueça isso. – ela arrancou com o carro.
::Fim do Flashback::
Na época, Sophie e Jane ficaram muito próximos e Lisbon até chegou a pensar que ele estaria cedendo ao charme da psiquiatra. Isso até ele entrar no carro aquele dia e não corresponder às implicâncias dela.
- Muito bom vê-lo de novo. – falou Sophie.
- Estou surpreso, na verdade. Mas, também estou feliz em vê-la. – ele sorriu.
- Preciso de você. Quero dizer, de suas habilidades para me ajudar a encontrar alguém. – falou ela sem jeito.
- Claro. Mas eu estou em um caso e... – ele olhou para a entrada da CBI e viu Teresa parada olhando para ele e Sophie.
- Só você pode me ajudar Patrick. Talvez a Lisbon esteja interessada em pegar o caso. – comentou ela.
- Acho improvável Sophie. Trabalhamos com casos de homicídios. – ele voltou a olhar para Sophie.
- Sim, eu sei. Mas talvez você, ela e sua equipe possam investigar melhor. Essa pessoa pode estar morta. Estou pedindo que dê uma olhada na pasta do caso. – pediu ela quase que implorativa. – Por favor, Patrick!
- Certo. Hum... venha, vamos entrar. – ele tocou o cotovelo dela e indicou o caminho para que ela fosse a sua frente.
- Lisbon, se lembra da Sophie? – falou Jane ao ficar diante de Teresa com Sophie ao seu lado.
- Claro. Como está Senhora Miller? – cumprimentou ela.
- Bem, obrigada. – respondeu Sophie.
- Ela quer conversar conosco. – falou Jane.
- Certo. Vamos entrar. – convidou Lisbon.
Patrick segurou o braço de Teresa, evitando que ela entrasse na CBI logo atrás de Sophie. Ela o olhou confusa.
- Por favor, Lisbon. Seja gentil com ela. – pediu ele.
- Por que você acha que eu não seria gentil? – perguntou ela levemente irritada.
- Porque você sabe que ela é alguém importante para mim. – ele deu um suspiro. – Não me importa que me trate mal, mas faça o que for possível para ajudá-la.
- Eu o trato mal? – ela balançou a cabeça.
- O tempo todo. – respondeu ele ironicamente.
- Isso porque você me irrita o tempo todo. – ela devolveu a ironia.
- Confio em você Lisbon. – ele sorriu levemente.
- Tenho medo quando você diz isso. – ela suspirou e entrou.
Patrick viu Teresa passar pela porta do hall, hesitou por um minuto do lado de fora e, finalmente, a seguiu CBI adentro.
Continua...
Lisbon estava em sua sala. Não havia dormindo bem na noite anterior. Chegou cedo ao trabalho. Não havia quase ninguém na CBI. Ela pegou a pasta do último caso em que estava investigando. De pé diante do vidro que dividia sua sala da sala de sua equipe, com olhar fixo nos documentos em sua mão, ela ouviu passos.
- Chegou cedo. – falou ela sem tirar os olhos dos documentos.
- Como sabia que era eu?
- Conheço o barulho dos seus sapatos. – ela girou a cabeça olhando Patrick com um semblante cansado.
- Hum... não dormiu bem não foi? – perguntou ele, ainda parado na porta da sala dela.
- Dormi feito um anjo. – ela voltou a olhar os documentos.
- Mentirosa. Sabe, ultimamente você anda mentindo muito para mim. Qualquer dia irei hipnotizar você, só para variar.
- Não se atreva! – ela fechou a pasta em suas mãos, girou o corpo e o encarou nervosa.
- Ok. Não está mais aqui quem falou. – ele sorriu e foi em direção ao banheiro masculino.
Meia hora depois, a CBI já estava lotada. Cho e Rigsby encontravam-se em suas mesas conversando. Lisbon entrou na sala procurando por Jane. Os agentes não o tinham visto.
- Se o virem, digam que o estou procurando. – pediu ela.
- Sim chefe. – respondeu Rigsby.
- Certo. – disse Cho.
Ao sair da sala de sua equipe, Lisbon tentou ligar novamente para Jane. Ela o procurara por toda CBI, inclusive no banheiro masculino e nada. As tentativas de falar com ele pelo celular foram infrutíferas. Desligado.
- Droga Jane! – resmungou ela.
Ela sabia que ele não havia desistido de ‘salvá-la’. Acreditava que o plano dele era mantê-la na CBI e não ser transferida para uma unidade mais próxima. O que será que Patrick Jane estaria tramando? Ela estremeceu só de imaginar todas as possibilidades.
Lá estava Patrick Jane. Olhando algumas pinturas no hall da Procuradoria Geral. Mãos nos bolsos do paletó do terno de sempre. Observava a movimentação sem ser notado. Então, viu sair do elevador quem ele esperava.
- Olá Senhor Nielsen. – cumprimentou ele ao se aproximar do procurador geral e caminhar ao seu lado.
- O que quer Senhor Jane? – perguntou o homem incomodado.
- Não estou satisfeito com sua decisão de manter a Lisbon afastada da CBI. O lugar dela é lá. Ela conhece o caso Red John melhor que ninguém. É a única capaz...
- Senhor Jane. Tenho consciência da eficiência da Agente Lisbon. Sei que ela é uma líder nata. Mas não posso deixar que você faça o que bem entender e ela, a responsável por você, não seja punida pelos seus maus hábitos. Dê-se por satisfeito que eu tenha revogado a transferência de forma permanente. – falou ele parando de caminhar e encarando Jane, diante da porta giratória do edifício.
- Certo. Posso aceitar isso. Mas, peço que a deixe comandar o caso Red John. – pediu Patrick.
- Isso é impossível Senhor Jane. Ela irá para a Divisão de Entorpecentes da CBI. Não poderá comandar os casos da Homicídios.
- Divisão de Entorpecentes? Isso é no mesmo prédio. Então a Lisbon não irá sair da CBI? – perguntou animado.
- Não. Por causa de sua estratégia nada amistosa Senhor Jane. Preferi ceder ao seu pedido. Mas aviso, se tentar algo assim novamente, o mando prender sem direito a fiança e assino a transferência da Agente Lisbon para a fronteira com o México. – ameaçou o procurador.
- É justo. – concordou Patrick.
- O que pensa que está fazendo? – perguntou Teresa para Jane ao entrar no edifício.
- Salvando você. – respondeu Jane.
- Senhor, queira me desculpar pelo comportamento de Jane. – pediu Teresa.
- Está tudo bem agente. Já nos entendemos, não é mesmo Senhor Jane? – falou o procurador olhando para Jane.
- Sim, claro. Completamente. – respondeu Patrick.
O procurador geral deu as costas ao casal e saiu do edifício. Lisbon olhou com reprovação para Jane.
- Já lhe disse que cedo ou tarde você vai acabar explodindo com essa sua raiva reprimida? – falou ele.
- Já. – respondeu Teresa.
- Então por que você não relaxa? Não fui preso. – ele sorriu.
- Se for preso outra vez, eu desisto de você. – disse ela indo para a porta giratória.
- Como soube que eu estava aqui? – perguntou Patrick seguindo Teresa.
- Eu tinha certeza que você não estava satisfeito com a decisão do procurador. Algo me dizia que você voltaria a falar com ele. E, quando não o encontrei na CBI logo depois que conversamos... – ela respirou fundo.
- Acho que está inventando isso. Você seguiu meu perfume. Confesse. – brincou ele.
- Estava demorando. – resmungou ela.
- Para onde vamos agora? – perguntou ele.
- Eu ainda faço parte da CBI. Então, vou fazer meu trabalho. – ela olhou rapidamente para ele.
- Ótimo. Já estava querendo diversão. – ele desviou o olhar para o carro do outro lado da rua.
Enquanto atravessavam a rua, Patrick falava sobre estar feliz que ela continuaria na CBI, embora em outra divisão. Lisbon apenas dava uma olhada de lado para Patrick, tentando disfarçar sua felicidade por Patrick estar tão motivado a mantê-la perto dele.
- Então não vou sair da CBI. Isso é bom, eu acho. – falou ela.
- Como assim você acha? É maravilhoso! – disse ele parando ao lado do carro dela.
- Maravilhoso para você. Eu é que vou continuar aturando suas excentricidades. – ela ergueu as sobrancelhas e segurou o sorriso.
- Faz parte do meu charme e você adora! – ele sorriu.
- Não vou discutir. Temos trabalho a fazer. – ela entrou no carro.
- Sim senhora. – ele entrou no carro também, puxou o cinto de segurança e a encarou.
- O que foi? – perguntou ela.
- Me deixa dirigir? – pediu ele.
- De jeito nenhum! – falou dando partida no carro.
- Bem, pelo menos eu tentei. – ela deu um soco no ombro dele e ele começou a rir.
Lisbon e Jane desceram do carro no estacionamento da CBI. Ela ia à frente de Jane e ele a seguia silenciosamente. Então uma voz de mulher foi ouvida. Jane a reconheceu imediatamente e parou para olhar na direção da voz.
A loira estava no trailer de café diante da CBI, jogou o copo no lixo ao lado e veio ao encontro de Patrick. Ela sorria e ele ficou parado sem ação. Patrick pensou que não a veria mais.
- Oi Patrick. – cumprimentou ela ao se aproximar.
- Oi Sophie. – ele a olhou como se ela fosse uma miragem.
Lisbon ouviu as vozes e parou diante da entrada da CBI. Olhou para trás e reconheceu a psiquiatra de Patrick Jane. Da última vez que a viu, Patrick havia dado um beijo na falsa loira.
::Flashback::
- Jane beijou a garota. – falou Lisbon de dentro do carro.
- Bem, sim... – ele fez uma pausa. - Sim, na bochecha.
- Continua valendo. – falou ela.
- Valendo o quê? – perguntou ele.
- Nada. Apenas estou dizendo. – respondeu ela.
Patrick deu a volta pela frente do carro, entrando e puxando o sinto de segurança.
- Quer dirigir? – perguntou ela com um leve sorriso.
- É uma ótima oferta. – ele a olhou. – Pareço mesmo assim tão triste?
- O quê? Apenas perguntei se queria dirigir. – disse ela.
- Não gosta quando dirijo. Detesta. – ele a encarou sério.
- Dirige rápido demais. – falou ela.
- Dirijo rápido quando necessário. – disse ele. – Odeia não estar no controle, e ainda assim está disposta a superar seus medos irracionais para me animar. Isso é ótimo, Lisbon.
Patrick soltou o cinto de segurança, olhou rapidamente para Teresa, deu um sorriso e ia abrindo a porta do carro.
- Obrigado. Eu adoraria dirigir. – falou.
- Esqueça isso. – ela arrancou com o carro.
::Fim do Flashback::
Na época, Sophie e Jane ficaram muito próximos e Lisbon até chegou a pensar que ele estaria cedendo ao charme da psiquiatra. Isso até ele entrar no carro aquele dia e não corresponder às implicâncias dela.
- Muito bom vê-lo de novo. – falou Sophie.
- Estou surpreso, na verdade. Mas, também estou feliz em vê-la. – ele sorriu.
- Preciso de você. Quero dizer, de suas habilidades para me ajudar a encontrar alguém. – falou ela sem jeito.
- Claro. Mas eu estou em um caso e... – ele olhou para a entrada da CBI e viu Teresa parada olhando para ele e Sophie.
- Só você pode me ajudar Patrick. Talvez a Lisbon esteja interessada em pegar o caso. – comentou ela.
- Acho improvável Sophie. Trabalhamos com casos de homicídios. – ele voltou a olhar para Sophie.
- Sim, eu sei. Mas talvez você, ela e sua equipe possam investigar melhor. Essa pessoa pode estar morta. Estou pedindo que dê uma olhada na pasta do caso. – pediu ela quase que implorativa. – Por favor, Patrick!
- Certo. Hum... venha, vamos entrar. – ele tocou o cotovelo dela e indicou o caminho para que ela fosse a sua frente.
- Lisbon, se lembra da Sophie? – falou Jane ao ficar diante de Teresa com Sophie ao seu lado.
- Claro. Como está Senhora Miller? – cumprimentou ela.
- Bem, obrigada. – respondeu Sophie.
- Ela quer conversar conosco. – falou Jane.
- Certo. Vamos entrar. – convidou Lisbon.
Patrick segurou o braço de Teresa, evitando que ela entrasse na CBI logo atrás de Sophie. Ela o olhou confusa.
- Por favor, Lisbon. Seja gentil com ela. – pediu ele.
- Por que você acha que eu não seria gentil? – perguntou ela levemente irritada.
- Porque você sabe que ela é alguém importante para mim. – ele deu um suspiro. – Não me importa que me trate mal, mas faça o que for possível para ajudá-la.
- Eu o trato mal? – ela balançou a cabeça.
- O tempo todo. – respondeu ele ironicamente.
- Isso porque você me irrita o tempo todo. – ela devolveu a ironia.
- Confio em você Lisbon. – ele sorriu levemente.
- Tenho medo quando você diz isso. – ela suspirou e entrou.
Patrick viu Teresa passar pela porta do hall, hesitou por um minuto do lado de fora e, finalmente, a seguiu CBI adentro.
Continua...
Jane & Lisbon amor inegável
Olá pessoal! é minha primeira vez aqui, e estou muito feliz por fazer parte desta comunidade, adoro a série... Rigsby, Van Pelt, Cho e amo Lisbon e JANE (em ordem descrescente) adorei esse FanFic's são ótimos e não são impossíveis de acontecer... adorei!!!
Ana Lopes- Membro
- Mensagens : 11
Re: Two Hearts, One Love (NC/17) Atualiz. 20/04/2014
Oi amiga........
Eu to amando essa Fic.
Ela esta linda demais.
A relação entre Patrick e Lisbon vai estreitando, hahahahah.
Espero que Sophie ajude mesmo a Lisbon.
Quem sabe consegue deixar ela mais a vontade para poder aceitar seus sentimentos por Patrick e também ser um pouco mais Relax....
Ela se cobra muito.........
Oi Ana, seje muito bem vinda.
Também sou apaixinada por Patrick e Lisbon, e não vejo a hora deles estarem mais próximos, quem sabe agora na nova temporada.
Beijinhos para vcs
gi
Eu to amando essa Fic.
Ela esta linda demais.
A relação entre Patrick e Lisbon vai estreitando, hahahahah.
Espero que Sophie ajude mesmo a Lisbon.
Quem sabe consegue deixar ela mais a vontade para poder aceitar seus sentimentos por Patrick e também ser um pouco mais Relax....
Ela se cobra muito.........
Oi Ana, seje muito bem vinda.
Também sou apaixinada por Patrick e Lisbon, e não vejo a hora deles estarem mais próximos, quem sabe agora na nova temporada.
Beijinhos para vcs
gi
ladymarion- Amiga Íntima do Simon
- Mensagens : 27
Re: Two Hearts, One Love (NC/17) Atualiz. 20/04/2014
Oi Ana! Seja bem vinda. Se apresente no forum de apresentação. Que bom que está gostando da fic.
Gi, amiga. Vc está em todos os sites, como consegue???
Obrigada Ana e Gi pelos comentários.
Gi, amiga. Vc está em todos os sites, como consegue???
Obrigada Ana e Gi pelos comentários.
Re: Two Hearts, One Love (NC/17) Atualiz. 20/04/2014
Parte 4 – “Estar sempre certo me dá uma gostosa sensação.”
- Sinto muito Senhora Miller. Não posso dispor meu pessoal para investigar um desaparecimento. – falou Lisbon.
- Mas e se ele estiver morto? – questionou Sophie.
- Aí eu poderia intervir se a morte ocorreu dentro do Estado da Califórnia. – disse Lisbon.
- Lisbon, seja razoável. – pediu Jane próximo ao ouvido de Lisbon.
- Nem se eu quisesse Jane. O máximo que posso fazer é encaminhá-la para o Det. Henry da unidade de desaparecidos da CBI. – falou ela.
- Já está bom. Obrigada Agente Lisbon. – levantou-se Sophie estendendo a mão para a agente.
- Se houver algo mais em que eu possa ser útil? – perguntou Lisbon ao apertar a mão de Sophie.
- Bem... eu gostaria que Patrick me acompanhasse, se não fosse incomodo. – pediu ela.
- Ele é quem sabe. – Teresa olhou para Jane. – Não sou a mãe dele.
- Ainda bem. – sorriu Patrick e Teresa fez uma careta.
- Obrigada mais uma vez Agente Lisbon. – repetiu Sophie.
- Van Pelt, você fica e verifique as torres de celulares. Quero saber onde a chamada para o celular da vítima foi originada. Avise-me assim que descobrir. – mandou Lisbon.
- Sim chefe. – respondeu Grace um pouco chateada.
- Cho e Rigsby, vão atrás do marido. Ele é nosso principal suspeito.
- Entendido. – respondeu Cho.
- E o Jane? – perguntou Rigsby.
- Qualquer problema me ligue. Estarei aqui verificando o arquivo do caso. Acho que deixamos algo passar. – falou Lisbon. – Jane irá me ajudar com isso.
Era mentira. Lisbon estava preocupada com o que Jane iria aprontar. Ela sabia que ele não seguiria o protocolo. Iria se meter no caso do desaparecimento do amigo da Sophie e isso a comprometeria. Ele era responsabilidade dela.
- Mas que droga Jane! – resmungou ela, já sozinha em sua sala.
Lisbon sentou-se em sua mesa. Abriu a pasta do caso, mas não conseguia se concentrar. Olhava de minuto em minuto para o relógio em seu pulso. Batia o pé incansavelmente embaixo da mesa. Ela estava nervosa, ansiosa com a demora de Jane.
- Ele não pode se meter nisso! – falou para si mesma em voz alta.
- Quem não pode se meter no que? – perguntou Van Pelt ao entrar na sala de Lisbon.
- Ninguém... nada... o que você quer? – indagou mal humorada.
- A lista que me pediu. A chamada foi originada no subúrbio. – Grace olhava Teresa um pouco tímida.
- Tem um endereço? – perguntou Lisbon.
- Sim.
- Então vamos! – Lisbon se levantou, pegou seu casaco e ia saindo.
Van Pelt ficou parada olhando para a chefe. Lisbon normalmente não a mandava para investigação de campo, muito menos a chamava para ir com ela.
- O que está esperando? – perguntou Lisbon olhando para Van Pelt.
- Nada chefe. – respondeu ela sorrindo e indo atrás da agente.
Patrick acompanhou Sophie até o segundo andar, onde ficava a unidade de desaparecidos. Aguardavam o Det. Henry na sala dele, enquanto ele conversava com alguém no corredor.
- Ele não parece muito confiável. – comentou Patrick.
- Por que não? – perguntou Sophie olhando para o Detetive do lado de fora. – Eu até que gostei do jeito dele.
- Bah! – falou Patrick dando de ombros.
- Eu queria ter tido tempo para conversar com você da última vez que nos vimos. – falou ela.
- Acho que falamos tudo que precisávamos. – comentou ele.
- Eu não falei o que eu queria. – ela olhou para ele.
- É melhor mantermos assim Sophie. – ele a encarou de forma incisiva.
- Não. Desta vez você não vai conseguir me calar. – ela deu um sorriso malicioso.
- Então, vamos conversar. Já pedi a pasta do caso para a polícia local. Logo irei recebê-la. – Henry entrou na sala e sentou-se em sua cadeira. – Por enquanto, conte-me tudo que sabe sobre o caso.
- Certo detetive. – concordou Sophie.
Sophie relatou tudo que sabia sobre seu amigo desaparecido. Patrick ouviu com bastante atenção e observava o jeito de Sophie. Depois de uma hora, eles saíram da CBI. Patrick acompanhou Sophie até o Motel em que ela estava hospedada.
- Por que está hospedada neste lugar? – perguntou Patrick entrando no quarto logo depois dela.
- Bem, só vim para ficar alguns dias. E preciso economizar. – falou ela.
- Patrick?
- O que? – ele a olhou e ela se aproximou dele.
- Senti saudades. – falou ela em uma voz melosa.
- Eu também. – disse ele meio tímido.
- Da última vez que nos vimos você se despediu de uma forma estranha. Digo, como se nunca mais fossemos nos ver.
- Agradeço muito que tenha me ajudado a recuperar minha sanidade. Mas preciso seguir sozinho. – falou ele.
- Continua com aquela ideia fixa de vingança, não é? – ela o olhou tristemente e ele apertou os lábios. – Sabe que mesmo que consiga se vingar, não vai se sentir melhor. É provável que se sinta ainda pior.
- Isso não importa. É algo que sinto que preciso fazer e o farei.
- Diga-me uma coisa Patrick. Quando encontrar Red John, como pretende matá-lo? Você é um pacifista, detesta armas e é um bom homem. – ela tocou o braço dele.
- Quando for o momento, saberei o que fazer. – falou ele dando um passo para trás, fazendo com que Sophie retirasse sua mão do braço dele.
Patrick sorriu, deu um beijo discreto no rosto de Sophie e saiu. No estacionamento, parou e pegou o celular.
- Onde você está? – perguntou Lisbon.
- Por que continua mal humorada?
- Não estou de mal humor. – resmungou ela.
- Certo, assim como eu não estou sorrindo imaginando a sua cara.
Lisbon desligou. Patrick olhou para o visor do celular e começou a rir. Apertou o botão de rediscagem.
- O que foi? – falou ela ainda mais ranzinza.
- Adoro a sensação de sempre estar certo sobre você. – falou debochado.
- Me faça um favor Jane? – pediu em uma voz mais serena.
- Tudo que você quiser. – disse ele.
- Desapareça! – falou ela, desligando na cara dele novamente.
Patrick guardou o celular e foi caminhando até seu carro. Sorria divertido, imaginando as caretas que Lisbon estaria fazendo. Parou ao lado do seu carro e viu sua imagem no reflexo do vidro.
- Estar sempre certo me dá uma gostosa sensação. – falou para si mesmo em voz baixa, pouco antes de entrar no carro.
Continua...
- Sinto muito Senhora Miller. Não posso dispor meu pessoal para investigar um desaparecimento. – falou Lisbon.
- Mas e se ele estiver morto? – questionou Sophie.
- Aí eu poderia intervir se a morte ocorreu dentro do Estado da Califórnia. – disse Lisbon.
- Lisbon, seja razoável. – pediu Jane próximo ao ouvido de Lisbon.
- Nem se eu quisesse Jane. O máximo que posso fazer é encaminhá-la para o Det. Henry da unidade de desaparecidos da CBI. – falou ela.
- Já está bom. Obrigada Agente Lisbon. – levantou-se Sophie estendendo a mão para a agente.
- Se houver algo mais em que eu possa ser útil? – perguntou Lisbon ao apertar a mão de Sophie.
- Bem... eu gostaria que Patrick me acompanhasse, se não fosse incomodo. – pediu ela.
- Ele é quem sabe. – Teresa olhou para Jane. – Não sou a mãe dele.
- Ainda bem. – sorriu Patrick e Teresa fez uma careta.
- Obrigada mais uma vez Agente Lisbon. – repetiu Sophie.
- Van Pelt, você fica e verifique as torres de celulares. Quero saber onde a chamada para o celular da vítima foi originada. Avise-me assim que descobrir. – mandou Lisbon.
- Sim chefe. – respondeu Grace um pouco chateada.
- Cho e Rigsby, vão atrás do marido. Ele é nosso principal suspeito.
- Entendido. – respondeu Cho.
- E o Jane? – perguntou Rigsby.
- Qualquer problema me ligue. Estarei aqui verificando o arquivo do caso. Acho que deixamos algo passar. – falou Lisbon. – Jane irá me ajudar com isso.
Era mentira. Lisbon estava preocupada com o que Jane iria aprontar. Ela sabia que ele não seguiria o protocolo. Iria se meter no caso do desaparecimento do amigo da Sophie e isso a comprometeria. Ele era responsabilidade dela.
- Mas que droga Jane! – resmungou ela, já sozinha em sua sala.
Lisbon sentou-se em sua mesa. Abriu a pasta do caso, mas não conseguia se concentrar. Olhava de minuto em minuto para o relógio em seu pulso. Batia o pé incansavelmente embaixo da mesa. Ela estava nervosa, ansiosa com a demora de Jane.
- Ele não pode se meter nisso! – falou para si mesma em voz alta.
- Quem não pode se meter no que? – perguntou Van Pelt ao entrar na sala de Lisbon.
- Ninguém... nada... o que você quer? – indagou mal humorada.
- A lista que me pediu. A chamada foi originada no subúrbio. – Grace olhava Teresa um pouco tímida.
- Tem um endereço? – perguntou Lisbon.
- Sim.
- Então vamos! – Lisbon se levantou, pegou seu casaco e ia saindo.
Van Pelt ficou parada olhando para a chefe. Lisbon normalmente não a mandava para investigação de campo, muito menos a chamava para ir com ela.
- O que está esperando? – perguntou Lisbon olhando para Van Pelt.
- Nada chefe. – respondeu ela sorrindo e indo atrás da agente.
Patrick acompanhou Sophie até o segundo andar, onde ficava a unidade de desaparecidos. Aguardavam o Det. Henry na sala dele, enquanto ele conversava com alguém no corredor.
- Ele não parece muito confiável. – comentou Patrick.
- Por que não? – perguntou Sophie olhando para o Detetive do lado de fora. – Eu até que gostei do jeito dele.
- Bah! – falou Patrick dando de ombros.
- Eu queria ter tido tempo para conversar com você da última vez que nos vimos. – falou ela.
- Acho que falamos tudo que precisávamos. – comentou ele.
- Eu não falei o que eu queria. – ela olhou para ele.
- É melhor mantermos assim Sophie. – ele a encarou de forma incisiva.
- Não. Desta vez você não vai conseguir me calar. – ela deu um sorriso malicioso.
- Então, vamos conversar. Já pedi a pasta do caso para a polícia local. Logo irei recebê-la. – Henry entrou na sala e sentou-se em sua cadeira. – Por enquanto, conte-me tudo que sabe sobre o caso.
- Certo detetive. – concordou Sophie.
Sophie relatou tudo que sabia sobre seu amigo desaparecido. Patrick ouviu com bastante atenção e observava o jeito de Sophie. Depois de uma hora, eles saíram da CBI. Patrick acompanhou Sophie até o Motel em que ela estava hospedada.
- Por que está hospedada neste lugar? – perguntou Patrick entrando no quarto logo depois dela.
- Bem, só vim para ficar alguns dias. E preciso economizar. – falou ela.
- Patrick?
- O que? – ele a olhou e ela se aproximou dele.
- Senti saudades. – falou ela em uma voz melosa.
- Eu também. – disse ele meio tímido.
- Da última vez que nos vimos você se despediu de uma forma estranha. Digo, como se nunca mais fossemos nos ver.
- Agradeço muito que tenha me ajudado a recuperar minha sanidade. Mas preciso seguir sozinho. – falou ele.
- Continua com aquela ideia fixa de vingança, não é? – ela o olhou tristemente e ele apertou os lábios. – Sabe que mesmo que consiga se vingar, não vai se sentir melhor. É provável que se sinta ainda pior.
- Isso não importa. É algo que sinto que preciso fazer e o farei.
- Diga-me uma coisa Patrick. Quando encontrar Red John, como pretende matá-lo? Você é um pacifista, detesta armas e é um bom homem. – ela tocou o braço dele.
- Quando for o momento, saberei o que fazer. – falou ele dando um passo para trás, fazendo com que Sophie retirasse sua mão do braço dele.
Patrick sorriu, deu um beijo discreto no rosto de Sophie e saiu. No estacionamento, parou e pegou o celular.
- Onde você está? – perguntou Lisbon.
- Por que continua mal humorada?
- Não estou de mal humor. – resmungou ela.
- Certo, assim como eu não estou sorrindo imaginando a sua cara.
Lisbon desligou. Patrick olhou para o visor do celular e começou a rir. Apertou o botão de rediscagem.
- O que foi? – falou ela ainda mais ranzinza.
- Adoro a sensação de sempre estar certo sobre você. – falou debochado.
- Me faça um favor Jane? – pediu em uma voz mais serena.
- Tudo que você quiser. – disse ele.
- Desapareça! – falou ela, desligando na cara dele novamente.
Patrick guardou o celular e foi caminhando até seu carro. Sorria divertido, imaginando as caretas que Lisbon estaria fazendo. Parou ao lado do seu carro e viu sua imagem no reflexo do vidro.
- Estar sempre certo me dá uma gostosa sensação. – falou para si mesmo em voz baixa, pouco antes de entrar no carro.
Continua...
Re: Two Hearts, One Love (NC/17) Atualiz. 20/04/2014
Capítulo II
Coexistência ou Colapso?
Coexistência ou Colapso?
Parte 1 – “Nunca tente me proteger.” Teresa Lisbon
Lisbon e Van Pelt chegam à CBI com Victor Solo sob custódia. Rigsby e Cho ainda não haviam chegado da casa da vítima, onde foram interrogar o marido. Teresa entregou o suspeito para Grace que entendeu o aceno de cabeça da chefe, levando o rapaz para uma das salas de interrogatório.
Assim que Grace sumiu à direita no corredor, Teresa foi diretamente para a sala de sua equipe, torcendo para encontrar Patrick. E um largo sorriso em sua face foi inevitável ao vê-lo dormindo em seu sofá preferido.
Ela se aproximou sem fazer barulho e ficou olhando para ele. Observou sua respiração suave e tranquila. Ela inclinou a cabeça, olhando-o detalhadamente.
- Se quer me dizer algo, diga logo. – falou ele ainda com os olhos fechados.
- Odeio quando você faz isso. – resmungou ela virando-se para ir embora.
- Quem é que está vigiando quem afinal? – perguntou ele ao esticar o braço e pegar o dela.
Teresa olhou para a mão de Patrick segurando seu punho. Depois o encarou, erguendo as sobrancelhas. Os olhos extremamente azuis dele entreabertos, ainda com vestígio de sono, a fez sorrir.
- Finalmente um sorriso! – exclamou ele e a puxou para perto do sofá.
- Você é um palhaço. – falou ela ainda sorrindo.
- Foi você que veio aqui me perturbar. – ele abriu mais os olhos.
- Não acordei você. – falou ela.
- Esqueceu-se que sou super? Tenho sentidos apurados. – ele piscou e ela balançou a cabeça olhando-o com certo desdém.
- Novidades? Isso aqui está um tédio. – falou ele.
- Enquanto você estava por aí atrás da sua médica, eu e Van Pelt tivemos um pouco de diversão. – disse ela.
- Humm... isso não soou legal. – comentou ele desviando o olhar de Teresa e encarando o teto.
- Não soou legal? – repetiu ela.
- Eu não estava por aí atrás de ninguém. Estava ajudando uma pessoa a encontrar outra desaparecida. Algo que você deveria ter considerado. – ele a encarou com ar zombeteiro.
- E por acaso achou algo que pudesse me colocar nesse caso? Está cansado de saber que só investigo homicídios. – ela fixou nele um olhar de quem não poderia fazer absolutamente nada.
- Eu sei. Desculpe. Só estou um pouco confuso. – disse ele.
- Confuso? – perguntou ela surpresa.
- Você não pode ajudar uma pessoa, mas diz que eu posso e é exatamente o que eu faço. – Patrick sentou-se no sofá, olhava suas mãos que gesticulavam para que Teresa acompanhasse seu raciocínio.
- E? – perguntou ela ansiosa.
- E então você me repreende porque eu fui ajudá-la. O quão isso pode ser confuso? – ele olhou para ela esperando uma reação.
- Não há confusão nisso. Só estava preocupada. Se você se meter em problemas eu sou responsável. – disse ela.
- Sabia disso quando concordou que eu acompanhasse Sophie. – ele insinuou um sorriso.
- Eu não concord... Ah! Dane-se você e suas teorias! – resmungou ela saindo da sala.
- Lá se foi aquele lindo sorriso. – falou ele para que ela ouvisse e esticou-se novamente no sofá.
Grace voltava da sala de interrogatório. Viu Lisbon e Jane conversando. Foi até a cozinha e preparava um pouco de café, quando Rigsby chegou. Ele viu Van Pelt sozinha e encostou-se na bancada ao lado dela.
- Precisamos conversar. – falou ele olhando para frente.
- Não, não precisamos. – disse ela.
- Olha Grace, eu não entendo você. – ele olhou para ela que continuava observando a cafeteira fazer seu trabalho.
- Não espero que entenda. – disse ela secamente.
- Você termina comigo, depois fica nervosa quando falo das garotas com quem tenho saído e...
- Wayne... – disse ela cortando-o. – Você seguiu com sua vida. Era o que eu esperava.
- Ela ainda o ama. Você ainda a ama. Acabem logo com isso. – falou Cho ao entrar na cozinha, abrir a geladeira, pegar uma caixinha de suco e sair sem olhar para o casal perplexo na bancada.
- Isso é verdade? – perguntaram um para o outro ao mesmo tempo.
- Grace... ? – ele esperou que ela falasse alguma coisa.
- Eu não queria ser responsável por sua transferência. Alguém tinha que fazer algo a respeito. Foi melhor assim. – disse ela pegando sua xícara de café e dando de ombros.
- Grace? – ele segurou o cotovelo dela.
- O que?! – perguntou ela meio nervosa.
- Você me ama? – questionou ele com olhos ingênuos.
- E-eu... que pergunta idiota é essa? – ela o olhou em dúvida.
- Não é idiota, é objetiva. Sim ou não. – insistiu ele apreensivo.
- Wayne... claro que amo você. – desabafou. – Mas isso não muda nada. Sinto muito.
- Muda tudo. – ele sorriu.
Um funcionário da CBI entra e eles se separam. Rigsby abre a geladeira e Van Pelt sai com a xícara de café nas mãos. Ela estava ainda mais confusa do que antes.
- Pensei que fosse demorar mais um pouco. – suspirou Lisbon.
- Demoraria se estivesse sendo transferida para outra cidade ou estado. Como vai ficar no mesmo prédio, foi só conversar com o Tenente Harrison. – falou Hightower.
- Sim senhora. - concordou Lisbon chateada.
- Começa na segunda. – disse Hightower.
- Ok, senhora. – Lisbon saiu do gabinete de Medeleine.
Passou pela sala de sua equipe, mas não entrou. Jane conversava com Cho e viu o rosto aborrecido de Lisbon quando ia em direção à cozinha. Ele a seguiu.
- Lisbon? – chamou ele, mas ela o ignorou entrando na cozinha.
- Não vai conseguir me ignorar por muito tempo. – disse ele e Lisbon virou-se para encará-lo.
- Me dê um único motivo para não mandá-lo a merda agora mesmo? – falou irritada.
- Bem... eu... – ele a olhou sem jeito.
- Vá à merda! – grunhiu ela.
- Isso foi grosseiro. Não posso ajudar se não me contar o que está acontecendo. – disse ele prestativo.
- E quem foi que disse que eu quero sua ajuda? – falou ela enquanto enchia uma xícara de café.
- Por que não iria querer? – falou ele dando um meio sorriso.
- Porque foi você quem me meteu nessa para começar. – disse ela.
- Está falando daquela coisa com o Procurador?
- E do que mais? – ela estreitou o olhar.
- Eu só estou tentando...
- Não termina essa frase! – ela o interrompeu. – Senão acerto seu nariz com mais força desta vez.
- Lisbon eu...
- Não Jane! Jamais... nunca tente me proteger de novo. Ouviu? – ela tomou um bom gole do café, colocou a xícara na pia e saiu pisando duro.
- Ela está assim por causa da transferência. – comentou Rigsby tomando um Yakult.
- É, eu sei. E a culpa é minha. – disse Jane.
- Não se martirize tanto. Ela é durona, mas tem um grande coração. Logo irá se desculpar. – falou Rigsby jogando o frasco vazio do Yakult na lixeira.
- Não contem com isso. – falou Cho parando em frente à cozinha.
- Você está me assustando hoje cara. – falou Rigsby.
- Se está assustado, está escondendo algo. – disse Cho cruzando os braços.
- Ele tem razão. – completou Jane olhando atento para o rosto de Rigsby.
- Eu? Não. Ora! – disse sem jeito.
- Vamos Rigsby, conte a verdade. – Jane se divertia com a timidez do agente.
- Vão para o inferno! – Rigsby saiu da cozinha inquieto.
- Viu a cara dele? – Jane ria e quando notou o rosto sério de Cho, desmanchou o sorriso.
- Deveria se desculpar com o Procurador. – disse Cho.
- De jeito nenhum. Eu não contei nenhuma mentira. – falou Jane sério.
- Jane... você se preocupa com a Lisbon? – perguntou Cho.
- Claro. – respondeu ele.
- Não parece. – Cho deu as costas para Jane, deixando o consultor sozinho na cozinha.
Continua...
Lisbon e Van Pelt chegam à CBI com Victor Solo sob custódia. Rigsby e Cho ainda não haviam chegado da casa da vítima, onde foram interrogar o marido. Teresa entregou o suspeito para Grace que entendeu o aceno de cabeça da chefe, levando o rapaz para uma das salas de interrogatório.
Assim que Grace sumiu à direita no corredor, Teresa foi diretamente para a sala de sua equipe, torcendo para encontrar Patrick. E um largo sorriso em sua face foi inevitável ao vê-lo dormindo em seu sofá preferido.
Ela se aproximou sem fazer barulho e ficou olhando para ele. Observou sua respiração suave e tranquila. Ela inclinou a cabeça, olhando-o detalhadamente.
- Se quer me dizer algo, diga logo. – falou ele ainda com os olhos fechados.
- Odeio quando você faz isso. – resmungou ela virando-se para ir embora.
- Quem é que está vigiando quem afinal? – perguntou ele ao esticar o braço e pegar o dela.
Teresa olhou para a mão de Patrick segurando seu punho. Depois o encarou, erguendo as sobrancelhas. Os olhos extremamente azuis dele entreabertos, ainda com vestígio de sono, a fez sorrir.
- Finalmente um sorriso! – exclamou ele e a puxou para perto do sofá.
- Você é um palhaço. – falou ela ainda sorrindo.
- Foi você que veio aqui me perturbar. – ele abriu mais os olhos.
- Não acordei você. – falou ela.
- Esqueceu-se que sou super? Tenho sentidos apurados. – ele piscou e ela balançou a cabeça olhando-o com certo desdém.
- Novidades? Isso aqui está um tédio. – falou ele.
- Enquanto você estava por aí atrás da sua médica, eu e Van Pelt tivemos um pouco de diversão. – disse ela.
- Humm... isso não soou legal. – comentou ele desviando o olhar de Teresa e encarando o teto.
- Não soou legal? – repetiu ela.
- Eu não estava por aí atrás de ninguém. Estava ajudando uma pessoa a encontrar outra desaparecida. Algo que você deveria ter considerado. – ele a encarou com ar zombeteiro.
- E por acaso achou algo que pudesse me colocar nesse caso? Está cansado de saber que só investigo homicídios. – ela fixou nele um olhar de quem não poderia fazer absolutamente nada.
- Eu sei. Desculpe. Só estou um pouco confuso. – disse ele.
- Confuso? – perguntou ela surpresa.
- Você não pode ajudar uma pessoa, mas diz que eu posso e é exatamente o que eu faço. – Patrick sentou-se no sofá, olhava suas mãos que gesticulavam para que Teresa acompanhasse seu raciocínio.
- E? – perguntou ela ansiosa.
- E então você me repreende porque eu fui ajudá-la. O quão isso pode ser confuso? – ele olhou para ela esperando uma reação.
- Não há confusão nisso. Só estava preocupada. Se você se meter em problemas eu sou responsável. – disse ela.
- Sabia disso quando concordou que eu acompanhasse Sophie. – ele insinuou um sorriso.
- Eu não concord... Ah! Dane-se você e suas teorias! – resmungou ela saindo da sala.
- Lá se foi aquele lindo sorriso. – falou ele para que ela ouvisse e esticou-se novamente no sofá.
Grace voltava da sala de interrogatório. Viu Lisbon e Jane conversando. Foi até a cozinha e preparava um pouco de café, quando Rigsby chegou. Ele viu Van Pelt sozinha e encostou-se na bancada ao lado dela.
- Precisamos conversar. – falou ele olhando para frente.
- Não, não precisamos. – disse ela.
- Olha Grace, eu não entendo você. – ele olhou para ela que continuava observando a cafeteira fazer seu trabalho.
- Não espero que entenda. – disse ela secamente.
- Você termina comigo, depois fica nervosa quando falo das garotas com quem tenho saído e...
- Wayne... – disse ela cortando-o. – Você seguiu com sua vida. Era o que eu esperava.
- Ela ainda o ama. Você ainda a ama. Acabem logo com isso. – falou Cho ao entrar na cozinha, abrir a geladeira, pegar uma caixinha de suco e sair sem olhar para o casal perplexo na bancada.
- Isso é verdade? – perguntaram um para o outro ao mesmo tempo.
- Grace... ? – ele esperou que ela falasse alguma coisa.
- Eu não queria ser responsável por sua transferência. Alguém tinha que fazer algo a respeito. Foi melhor assim. – disse ela pegando sua xícara de café e dando de ombros.
- Grace? – ele segurou o cotovelo dela.
- O que?! – perguntou ela meio nervosa.
- Você me ama? – questionou ele com olhos ingênuos.
- E-eu... que pergunta idiota é essa? – ela o olhou em dúvida.
- Não é idiota, é objetiva. Sim ou não. – insistiu ele apreensivo.
- Wayne... claro que amo você. – desabafou. – Mas isso não muda nada. Sinto muito.
- Muda tudo. – ele sorriu.
Um funcionário da CBI entra e eles se separam. Rigsby abre a geladeira e Van Pelt sai com a xícara de café nas mãos. Ela estava ainda mais confusa do que antes.
- Pensei que fosse demorar mais um pouco. – suspirou Lisbon.
- Demoraria se estivesse sendo transferida para outra cidade ou estado. Como vai ficar no mesmo prédio, foi só conversar com o Tenente Harrison. – falou Hightower.
- Sim senhora. - concordou Lisbon chateada.
- Começa na segunda. – disse Hightower.
- Ok, senhora. – Lisbon saiu do gabinete de Medeleine.
Passou pela sala de sua equipe, mas não entrou. Jane conversava com Cho e viu o rosto aborrecido de Lisbon quando ia em direção à cozinha. Ele a seguiu.
- Lisbon? – chamou ele, mas ela o ignorou entrando na cozinha.
- Não vai conseguir me ignorar por muito tempo. – disse ele e Lisbon virou-se para encará-lo.
- Me dê um único motivo para não mandá-lo a merda agora mesmo? – falou irritada.
- Bem... eu... – ele a olhou sem jeito.
- Vá à merda! – grunhiu ela.
- Isso foi grosseiro. Não posso ajudar se não me contar o que está acontecendo. – disse ele prestativo.
- E quem foi que disse que eu quero sua ajuda? – falou ela enquanto enchia uma xícara de café.
- Por que não iria querer? – falou ele dando um meio sorriso.
- Porque foi você quem me meteu nessa para começar. – disse ela.
- Está falando daquela coisa com o Procurador?
- E do que mais? – ela estreitou o olhar.
- Eu só estou tentando...
- Não termina essa frase! – ela o interrompeu. – Senão acerto seu nariz com mais força desta vez.
- Lisbon eu...
- Não Jane! Jamais... nunca tente me proteger de novo. Ouviu? – ela tomou um bom gole do café, colocou a xícara na pia e saiu pisando duro.
- Ela está assim por causa da transferência. – comentou Rigsby tomando um Yakult.
- É, eu sei. E a culpa é minha. – disse Jane.
- Não se martirize tanto. Ela é durona, mas tem um grande coração. Logo irá se desculpar. – falou Rigsby jogando o frasco vazio do Yakult na lixeira.
- Não contem com isso. – falou Cho parando em frente à cozinha.
- Você está me assustando hoje cara. – falou Rigsby.
- Se está assustado, está escondendo algo. – disse Cho cruzando os braços.
- Ele tem razão. – completou Jane olhando atento para o rosto de Rigsby.
- Eu? Não. Ora! – disse sem jeito.
- Vamos Rigsby, conte a verdade. – Jane se divertia com a timidez do agente.
- Vão para o inferno! – Rigsby saiu da cozinha inquieto.
- Viu a cara dele? – Jane ria e quando notou o rosto sério de Cho, desmanchou o sorriso.
- Deveria se desculpar com o Procurador. – disse Cho.
- De jeito nenhum. Eu não contei nenhuma mentira. – falou Jane sério.
- Jane... você se preocupa com a Lisbon? – perguntou Cho.
- Claro. – respondeu ele.
- Não parece. – Cho deu as costas para Jane, deixando o consultor sozinho na cozinha.
Continua...
Re: Two Hearts, One Love (NC/17) Atualiz. 20/04/2014
Ai, eu adoro essa fic.
Fala sério, Jane esta mais impertinente do que de costume, hahahah.
Lisbon enlouquece, dá até dó dela....
Beijinhos amiga
gi
Fala sério, Jane esta mais impertinente do que de costume, hahahah.
Lisbon enlouquece, dá até dó dela....
Beijinhos amiga
gi
ladymarion- Amiga Íntima do Simon
- Mensagens : 27
Re: Two Hearts, One Love (NC/17) Atualiz. 20/04/2014
Continua por favor ta ótima
teresa janes- Membro
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Humor : bem humorada ao assistir The Mentalist
Localização : itapolis
Re: Two Hearts, One Love (NC/17) Atualiz. 20/04/2014
AMMMMEEEI A FIC!!!
Vou confessar que quando vi a Sophie, voltei e li de quem era o shipper kkkkkkk - só para me preparar emocionalmente se não fosse a Jisbon kkkkkk
Que bom que pelo menos o Patrick Jane se mostra arrependidoe ele tem que fazer isso e pedir desculpa a Lisbon no capítulo 3.17 , e está tentando fazer algo para ela voltar para equipe!!!!
Vou confessar que quando vi a Sophie, voltei e li de quem era o shipper kkkkkkk - só para me preparar emocionalmente se não fosse a Jisbon kkkkkk
Que bom que pelo menos o Patrick Jane se mostra arrependido
Priscila.- Amiga Íntima do Simon
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Re: Two Hearts, One Love (NC/17) Atualiz. 20/04/2014
Também tô na espera essa fique é maravilhosa, continue...
Última edição por Ana Lopes em Sex 11 Mar 2011, 22:55, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : correção)
Ana Lopes- Membro
- Mensagens : 11
AHHHHHHHHHHHH!!!!!!!!
Anne, fala sério! Tô adorando demais. muito fofo. tudo de bom.
Convidad- Convidado
Re: Two Hearts, One Love (NC/17) Atualiz. 20/04/2014
fofa essa fic.
adoraria que o Patrick demonstrasse mais interesse nela, mas o autor e roteristas estão sempre inventando casinhos, beijinhos e mais pra ele...sem falar naquele cara que a Lisbon dormiu eca, eca.
continue, I'm loving.
JISBON GO GO GO
adoraria que o Patrick demonstrasse mais interesse nela, mas o autor e roteristas estão sempre inventando casinhos, beijinhos e mais pra ele...sem falar naquele cara que a Lisbon dormiu eca, eca.
continue, I'm loving.
JISBON GO GO GO
Fabiana_baker- Membro
- Mensagens : 21
Re: Two Hearts, One Love (NC/17) Atualiz. 20/04/2014
Parte 2 – “Lisbon e eu passamos muito tempo juntos e quando ela está infeliz, eu fico menos feliz.” Patrick Jane
Cho interrogava Victor Solo enquanto Lisbon e Van Pelt assistiam o interrogatório pelo vidro oculto da sala de observação. Tudo ia bem até Jane entrar na sala e sentar-se ao lado de Cho.
- O que ele está fazendo lá? – perguntou Lisbon.
- Eu não sei. – respondeu a ruiva.
Mal respondeu e Grace viu a porta ao seu lado bater e observou Lisbon entrar feito um furacão na sala em frente e praticamente arrastar Jane de lá. Ouviu toda a discussão no corredor.
- O que pensa que está fazendo? – perguntou Lisbon nervosa.
- Só queria fazer umas perguntas. Nada de mais. – falou Jane.
- Nada de mais? – Lisbon o encarou desconfiada.
- Lisbon, tenho um palpite. Relaxa. – ele sorriu.
- Ok, seja rápido. – ela suspirou e Jane retornou a sala de interrogatório.
- Mudou de ideia Chefe? – perguntou Van Pelt quando Lisbon entrou novamente na sala de observação.
- Resolvi dar um minuto a ele. – respondeu ela um pouco melancólica.
- Você gosta de molho de tomate Senhor Solo? – perguntou Jane.
- O que? – Victor olhou espantado para o consultor. – O que isso tem a ver?
- Nada. Só estou curioso. – disse Patrick.
- Mais uma vez Senhor Solo. Onde esteve dois dias atrás entre 3 e 6 da manhã? – Cho ignorou Jane e retomou o interrogatório.
- Já disse que estava em casa dormindo. – respondeu o suspeito.
- Alguém pode confirmar? – perguntou Cho.
- Meu gato. – falou Solo com ironia.
- Seu gato? – disse Jane pegando no pulso de Solo.
- O que está fazendo? – perguntou Solo para Jane.
- Fique tranqüilo, só quero saber sobre o gato. Como ele é? – falou Jane, observando cada reação de Solo.
- Angorá, listrado, cinza e branco. – respondeu o homem.
- E ele gosta de molho de tomate? – continuou Jane.
- Sei lá, acho que sim... – Solo ficou confuso.
- Matou a senhora Malloy, senhor Solo? – perguntou Jane.
- Não, claro que não! – respondeu o suspeito.
- Sabe o que eu acho? Acho que o senhor foi contratado pelo marido dela, que descobriu que ela o estava traindo. Então o senhor foi até a casa dela e a matou quando o marido estava fora a trabalho. – disse Jane.
- O que? Está maluco? – falou Solo em dúvida.
- Sabe disso por causa do molho de tomate? – perguntou Cho cético para Jane.
- Na casa da vítima tinha uma panela de molho de tomate sobre o fogão e marcas de molho no chão. O senhor Solo aqui, tem mancha de molho na gola da camisa e acabou de confessar que o gato dele gosta de molho. – concluiu Jane.
- Está me dizendo que sou culpado só porque tenho um gato que gosta de molho de tomate? – zombou Solo.
- Não, estou afirmando que você a matou enquanto ela fazia o molho para uma massa. O gato chegou, começou a lamber os respingos do molho no chão e o senhor achou o bichano bonito e o levou consigo. O senhor é culpado pelo assassinato da senhora Malloy e pelo sequestro do pobrezinho do gato dela. – sorriu Jane.
- Esse cara é doido! – exclamou Solo.
- Cho, prenda esse homem. – disse Jane e saiu da sala.
- Com licença. – pediu Cho ao suspeito e seguiu Jane.
- O que foi aquilo lá dentro? – perguntou Cho.
- Desculpe, só estava curioso sobre o molho de tomate. – falou Jane.
- Escuta aqui! Se fizer isso de novo, meto você na cadeia. – disse Cho sério.
- Ok! Ok! Não precisa ficar estressado.
Cho voltou para a sala de interrogatório e Lisbon abriu a porta da sala de observação. Jane passou e ela segurou o braço dele, fazendo-o parar.
- Método interessante o que usou lá dentro. – falou ela.
- Obrigado. – reverenciou ele.
- Van Pelt está verificando o chip de rastreamento do gato. Como soube que o gato havia desaparecido? – perguntou ela.
- Na casa da vítima tinha comida para gato no armário embaixo da pia. Vi o prato do bichinho perto da geladeira. Tinha marcas de patas próximas às manchas de molho no chão perto do fogão. E eu vi fotos na sala e nenhum sinal do bichano. Perguntei para a empregada e ela me disse que não o via desde a noite anterior ao assassinato da Senhora Malloy.
- Por que não me falou sobre isso antes?
- Incomodá-la por causa de uma das minhas teorias idiotas? – sorriu ele.
- Essa sua teoria talvez feche esse caso. – falou Lisbon.
- Talvez não, vai fechar. – ele deu um olhar todo convencido para ela.
O celular de Patrick toca. Ele olha no visor, dá um suspiro e atende.
- Oi você. – fala ele. – Claro que posso. Certo, meio dia então.
- Quem era? – pergunta Lisbon curiosa.
- Não vai querer saber. – respondeu ele segurando um sorriso.
- Tem razão, não quero saber. – ela o olhou com pouco caso.
- Vou andar por aí atrás da minha médica. – falou ele debochado.
- Eu disse que não queria saber. – ela deu as costas para ele.
- Então por que perguntou? – falou ele observando ela caminhar pelo corredor.
- Não enche! – resmungou ela, entrando em sua sala.
Van Pelt rastreava o chip de identificação do gato. Rigsby entra e encosta-se à mesa dela. Ela o olha de relance e fica constrangida.
- Estou ocupada. – falou ela.
- Não vai demorar. Que tal jantar hoje? – perguntou ele.
- Não posso. – respondeu ela, levantando-se, mas Rigsby não a deixou sair.
- Claro que pode e pára de se esquivar de mim. – Ele toca a mão dela e ela sorri.
- Wayne... não acho uma boa ideia. Já passamos por isso antes e olha no que deu. – suspirou Grace.
- Agora será diferente. Andei fazendo uma pesquisa e descobri um jeito. Vamos conversar no jantar. Espero você no final do expediente. – disse ele sorrindo.
Teresa estava terminando de organizar sua mesa. Iria mudar-se para o andar inferior em três dias. O caso do gato foi resolvido. Victor Solo e o marido de Laura Malloy, o empresário Ethan Malloy, foram presos. Quando Victor Solo foi pressionado mais uma vez por Cho, e o relatório de rastreamento do gato foi jogado a sua frente, Victor confessou tudo. Caso encerrado e Patrick Jane mais uma vez conseguiu. Tudo por causa da teoria maluca do molho de tomate.
Ela sorria sozinha comendo um donuts, conferiu seus pertences na caixa de papelão. Logo em seguida se sentou em sua mesa e verificou se os últimos relatórios do dia estavam assinados. Alguns minutos depois, Teresa sentiu a presença de alguém, olhou para frente e viu um homem moreno, por volta de 34 anos a observando.
- Em que posso ajudá-lo senhor? – perguntou ela.
- Sou do gabinete do Procurador Geral. Alfred McCoy, muito prazer. – o homem esticou o braço e Lisbon levantou-se segurando forte a mão dele.
- O que aconteceu? – perguntou ela desconfiada.
- É sobre sua transferência. – começou ele, puxando a cadeira e sentando-se.
- Por favor, diga que Patrick Jane não tem nada a ver com isso. – falou ela apreensiva.
- Patrick Jane? Não, não senhora. – respondeu ele.
- Graças a Deus! – falou aliviada.
- O Procurador quer que a senhora encontre uma pessoa desaparecida. É Edgard Wings. – ele entregou uma pasta para Lisbon.
- Eu não investigo desaparecimentos. – falou ela.
- Neste caso vai. O Det. Henry irá auxiliá-la. É um favor especial para o Procurador. – comentou Alfred. – Se resolver este caso, só precisará desempacotar suas coisas.
- Certo. Farei isso. – concordou ela.
- Obrigado. Tudo que encontrar reporte a mim. – ele entregou um cartão para Lisbon. – O procurador me encarregou de cuidar disso pessoalmente.
- Ok. Obrigada. – ela se despediu dele.
Foi Alfred McCoy sair, Teresa pegou o celular e ligou para Patrick Jane.
- Eu gostaria muito de saber por que diabos você foi fazer isso?! – falou inquieta.
- Fiz um acordo com ele e ele aceitou. – respondeu Patrick do outro lado da linha.
- Fico imaginando que tipo de acordo você propôs para que ele concordasse que eu e minha equipe investigássemos o desaparecimento do amigo da sua médica. – disse ela.
- Hummm... acho melhor você ficar fora dos detalhes.
- Quer saber!!! Dane-se!!!
- Já me disse isso antes. – falou ele brincalhão.
- Aproveite o resto do seu dia e esqueça de vir trabalhar amanhã. – falou ela.
- Até amanhã Lisbon. – ele riu quando ela desligou.
- Ela não gostou muito do que você fez não foi. – perguntou Sophie.
- Ela vai me perdoar. – disse Patrick guardando o celular no bolso.
- Por que se preocupa tanto com ela? – Sophie olhou Patrick nos olhos e ele desviou o olhar.
- Lisbon e eu passamos muito tempo juntos. Quando ela está triste eu fico menos feliz. – respondeu ele.
- Isso me parece algo maior que uma simples amizade. – concluiu a psiquiatra.
- De jeito nenhum. Somos colegas de trabalho e ela já me salvou muitas vezes, devo isso a ela. – falou Patrick.
- Negação. Sintoma típico de amor reprimido. – ela deu um meio sorriso.
- Não estou negando nada. Não posso me permitir sentir nada, nem por ela nem por ninguém. – disse ele meio evasivo.
- Por causa de Red John? Teme amar novamente e ele vir e matar seu amor como da primeira vez?
- Olha Sophie, agradeço pela companhia, mas preciso ir embora.
Patrick coloca a xícara de chá sobre a mesa da pequena lanchonete ao lado do Motel onde Sophie estava hospedada. Dá um beijo rápido no rosto dela e vai embora.
Teresa dormia tranquilamente um sono pesado. Demorou a acordar com um barulho estridente. Jogou o braço de lado, tentando alcançar o rádio relógio. Quando o derrubou que ela se deu conta que era o telefone que tocava.
- Alô. – falou sonolenta.
- O que? Ele está bem? – agora ela estava completamente acordada. – Estou a caminho!
Na recepção do hospital, Teresa viu Rigsby e Van Pelt. A ruiva estava sentada olhando para o outro corredor e Rigsby de pé caminhando de um lado para o outro. O agente viu Lisbon e parou de andar, Grace levantou-se imediatamente ao identificar sua chefe.
- O que aconteceu? – perguntou Lisbon preocupada.
- Não sabemos ao certo chefe. – comentou Grace.
- Ele ligou no meu celular pedindo ajuda. – começou Rigsby.
- Chegamos lá e tudo estava em chamas. – completou a ruiva.
- Chegamos? Vocês estavam juntos? – Lisbon encarou o casal, Rigsby tirou o casaco e olhou para Van Pelt que engoliu a seco.
- Não importa agora. Como assim em chamas? - continuou Lisbon.
- A casa dele já era. – falou Rigsby.
- Como ele saiu de lá? – Lisbon balançou a cabeça e só então percebeu que Rigsby tinha um dos braços enfaixados e o cabelo chamuscado. – Deu uma de herói de novo, não foi?
- Chefe, quando vi a casa tomada pelo fogo, meu instinto foi entrar. – disse Rigsby.
- Ele disse alguma coisa? – perguntou Lisbon.
- Quando entrei, ele já estava inconsciente. – respondeu o agente.
- Mas os médicos disseram que a intoxicação pela fumaça não causou muitos danos. – falou Van Pelt.
- Como assim, não causou muitos danos? – Lisbon olhou assustada para a ruiva.
- Bem... talvez ele não se lembre de muita coisa dos últimos dias. Tipo, perda de memória recente, acho que foi isso que o médico disse. – falou Grace.
- Isso mesmo. Exatamente o que o médico disse. – confirmou Wayne.
- E as queimaduras foram superficiais. – Grace esboçou um sorriso de conforto para Lisbon.
Quando o médico responsável apareceu, Teresa conseguiu convencê-lo a deixá-la ver Jane. No entanto, ela só pôde vê-lo através do vidro de uma janela. Ela respirou fundo e fechou os olhos, desejando ainda estar na cama e que tudo aquilo fosse um pesadelo.
Cho interrogava Victor Solo enquanto Lisbon e Van Pelt assistiam o interrogatório pelo vidro oculto da sala de observação. Tudo ia bem até Jane entrar na sala e sentar-se ao lado de Cho.
- O que ele está fazendo lá? – perguntou Lisbon.
- Eu não sei. – respondeu a ruiva.
Mal respondeu e Grace viu a porta ao seu lado bater e observou Lisbon entrar feito um furacão na sala em frente e praticamente arrastar Jane de lá. Ouviu toda a discussão no corredor.
- O que pensa que está fazendo? – perguntou Lisbon nervosa.
- Só queria fazer umas perguntas. Nada de mais. – falou Jane.
- Nada de mais? – Lisbon o encarou desconfiada.
- Lisbon, tenho um palpite. Relaxa. – ele sorriu.
- Ok, seja rápido. – ela suspirou e Jane retornou a sala de interrogatório.
- Mudou de ideia Chefe? – perguntou Van Pelt quando Lisbon entrou novamente na sala de observação.
- Resolvi dar um minuto a ele. – respondeu ela um pouco melancólica.
- Você gosta de molho de tomate Senhor Solo? – perguntou Jane.
- O que? – Victor olhou espantado para o consultor. – O que isso tem a ver?
- Nada. Só estou curioso. – disse Patrick.
- Mais uma vez Senhor Solo. Onde esteve dois dias atrás entre 3 e 6 da manhã? – Cho ignorou Jane e retomou o interrogatório.
- Já disse que estava em casa dormindo. – respondeu o suspeito.
- Alguém pode confirmar? – perguntou Cho.
- Meu gato. – falou Solo com ironia.
- Seu gato? – disse Jane pegando no pulso de Solo.
- O que está fazendo? – perguntou Solo para Jane.
- Fique tranqüilo, só quero saber sobre o gato. Como ele é? – falou Jane, observando cada reação de Solo.
- Angorá, listrado, cinza e branco. – respondeu o homem.
- E ele gosta de molho de tomate? – continuou Jane.
- Sei lá, acho que sim... – Solo ficou confuso.
- Matou a senhora Malloy, senhor Solo? – perguntou Jane.
- Não, claro que não! – respondeu o suspeito.
- Sabe o que eu acho? Acho que o senhor foi contratado pelo marido dela, que descobriu que ela o estava traindo. Então o senhor foi até a casa dela e a matou quando o marido estava fora a trabalho. – disse Jane.
- O que? Está maluco? – falou Solo em dúvida.
- Sabe disso por causa do molho de tomate? – perguntou Cho cético para Jane.
- Na casa da vítima tinha uma panela de molho de tomate sobre o fogão e marcas de molho no chão. O senhor Solo aqui, tem mancha de molho na gola da camisa e acabou de confessar que o gato dele gosta de molho. – concluiu Jane.
- Está me dizendo que sou culpado só porque tenho um gato que gosta de molho de tomate? – zombou Solo.
- Não, estou afirmando que você a matou enquanto ela fazia o molho para uma massa. O gato chegou, começou a lamber os respingos do molho no chão e o senhor achou o bichano bonito e o levou consigo. O senhor é culpado pelo assassinato da senhora Malloy e pelo sequestro do pobrezinho do gato dela. – sorriu Jane.
- Esse cara é doido! – exclamou Solo.
- Cho, prenda esse homem. – disse Jane e saiu da sala.
- Com licença. – pediu Cho ao suspeito e seguiu Jane.
- O que foi aquilo lá dentro? – perguntou Cho.
- Desculpe, só estava curioso sobre o molho de tomate. – falou Jane.
- Escuta aqui! Se fizer isso de novo, meto você na cadeia. – disse Cho sério.
- Ok! Ok! Não precisa ficar estressado.
Cho voltou para a sala de interrogatório e Lisbon abriu a porta da sala de observação. Jane passou e ela segurou o braço dele, fazendo-o parar.
- Método interessante o que usou lá dentro. – falou ela.
- Obrigado. – reverenciou ele.
- Van Pelt está verificando o chip de rastreamento do gato. Como soube que o gato havia desaparecido? – perguntou ela.
- Na casa da vítima tinha comida para gato no armário embaixo da pia. Vi o prato do bichinho perto da geladeira. Tinha marcas de patas próximas às manchas de molho no chão perto do fogão. E eu vi fotos na sala e nenhum sinal do bichano. Perguntei para a empregada e ela me disse que não o via desde a noite anterior ao assassinato da Senhora Malloy.
- Por que não me falou sobre isso antes?
- Incomodá-la por causa de uma das minhas teorias idiotas? – sorriu ele.
- Essa sua teoria talvez feche esse caso. – falou Lisbon.
- Talvez não, vai fechar. – ele deu um olhar todo convencido para ela.
O celular de Patrick toca. Ele olha no visor, dá um suspiro e atende.
- Oi você. – fala ele. – Claro que posso. Certo, meio dia então.
- Quem era? – pergunta Lisbon curiosa.
- Não vai querer saber. – respondeu ele segurando um sorriso.
- Tem razão, não quero saber. – ela o olhou com pouco caso.
- Vou andar por aí atrás da minha médica. – falou ele debochado.
- Eu disse que não queria saber. – ela deu as costas para ele.
- Então por que perguntou? – falou ele observando ela caminhar pelo corredor.
- Não enche! – resmungou ela, entrando em sua sala.
Van Pelt rastreava o chip de identificação do gato. Rigsby entra e encosta-se à mesa dela. Ela o olha de relance e fica constrangida.
- Estou ocupada. – falou ela.
- Não vai demorar. Que tal jantar hoje? – perguntou ele.
- Não posso. – respondeu ela, levantando-se, mas Rigsby não a deixou sair.
- Claro que pode e pára de se esquivar de mim. – Ele toca a mão dela e ela sorri.
- Wayne... não acho uma boa ideia. Já passamos por isso antes e olha no que deu. – suspirou Grace.
- Agora será diferente. Andei fazendo uma pesquisa e descobri um jeito. Vamos conversar no jantar. Espero você no final do expediente. – disse ele sorrindo.
Teresa estava terminando de organizar sua mesa. Iria mudar-se para o andar inferior em três dias. O caso do gato foi resolvido. Victor Solo e o marido de Laura Malloy, o empresário Ethan Malloy, foram presos. Quando Victor Solo foi pressionado mais uma vez por Cho, e o relatório de rastreamento do gato foi jogado a sua frente, Victor confessou tudo. Caso encerrado e Patrick Jane mais uma vez conseguiu. Tudo por causa da teoria maluca do molho de tomate.
Ela sorria sozinha comendo um donuts, conferiu seus pertences na caixa de papelão. Logo em seguida se sentou em sua mesa e verificou se os últimos relatórios do dia estavam assinados. Alguns minutos depois, Teresa sentiu a presença de alguém, olhou para frente e viu um homem moreno, por volta de 34 anos a observando.
- Em que posso ajudá-lo senhor? – perguntou ela.
- Sou do gabinete do Procurador Geral. Alfred McCoy, muito prazer. – o homem esticou o braço e Lisbon levantou-se segurando forte a mão dele.
- O que aconteceu? – perguntou ela desconfiada.
- É sobre sua transferência. – começou ele, puxando a cadeira e sentando-se.
- Por favor, diga que Patrick Jane não tem nada a ver com isso. – falou ela apreensiva.
- Patrick Jane? Não, não senhora. – respondeu ele.
- Graças a Deus! – falou aliviada.
- O Procurador quer que a senhora encontre uma pessoa desaparecida. É Edgard Wings. – ele entregou uma pasta para Lisbon.
- Eu não investigo desaparecimentos. – falou ela.
- Neste caso vai. O Det. Henry irá auxiliá-la. É um favor especial para o Procurador. – comentou Alfred. – Se resolver este caso, só precisará desempacotar suas coisas.
- Certo. Farei isso. – concordou ela.
- Obrigado. Tudo que encontrar reporte a mim. – ele entregou um cartão para Lisbon. – O procurador me encarregou de cuidar disso pessoalmente.
- Ok. Obrigada. – ela se despediu dele.
Foi Alfred McCoy sair, Teresa pegou o celular e ligou para Patrick Jane.
- Eu gostaria muito de saber por que diabos você foi fazer isso?! – falou inquieta.
- Fiz um acordo com ele e ele aceitou. – respondeu Patrick do outro lado da linha.
- Fico imaginando que tipo de acordo você propôs para que ele concordasse que eu e minha equipe investigássemos o desaparecimento do amigo da sua médica. – disse ela.
- Hummm... acho melhor você ficar fora dos detalhes.
- Quer saber!!! Dane-se!!!
- Já me disse isso antes. – falou ele brincalhão.
- Aproveite o resto do seu dia e esqueça de vir trabalhar amanhã. – falou ela.
- Até amanhã Lisbon. – ele riu quando ela desligou.
- Ela não gostou muito do que você fez não foi. – perguntou Sophie.
- Ela vai me perdoar. – disse Patrick guardando o celular no bolso.
- Por que se preocupa tanto com ela? – Sophie olhou Patrick nos olhos e ele desviou o olhar.
- Lisbon e eu passamos muito tempo juntos. Quando ela está triste eu fico menos feliz. – respondeu ele.
- Isso me parece algo maior que uma simples amizade. – concluiu a psiquiatra.
- De jeito nenhum. Somos colegas de trabalho e ela já me salvou muitas vezes, devo isso a ela. – falou Patrick.
- Negação. Sintoma típico de amor reprimido. – ela deu um meio sorriso.
- Não estou negando nada. Não posso me permitir sentir nada, nem por ela nem por ninguém. – disse ele meio evasivo.
- Por causa de Red John? Teme amar novamente e ele vir e matar seu amor como da primeira vez?
- Olha Sophie, agradeço pela companhia, mas preciso ir embora.
Patrick coloca a xícara de chá sobre a mesa da pequena lanchonete ao lado do Motel onde Sophie estava hospedada. Dá um beijo rápido no rosto dela e vai embora.
Teresa dormia tranquilamente um sono pesado. Demorou a acordar com um barulho estridente. Jogou o braço de lado, tentando alcançar o rádio relógio. Quando o derrubou que ela se deu conta que era o telefone que tocava.
- Alô. – falou sonolenta.
- O que? Ele está bem? – agora ela estava completamente acordada. – Estou a caminho!
Na recepção do hospital, Teresa viu Rigsby e Van Pelt. A ruiva estava sentada olhando para o outro corredor e Rigsby de pé caminhando de um lado para o outro. O agente viu Lisbon e parou de andar, Grace levantou-se imediatamente ao identificar sua chefe.
- O que aconteceu? – perguntou Lisbon preocupada.
- Não sabemos ao certo chefe. – comentou Grace.
- Ele ligou no meu celular pedindo ajuda. – começou Rigsby.
- Chegamos lá e tudo estava em chamas. – completou a ruiva.
- Chegamos? Vocês estavam juntos? – Lisbon encarou o casal, Rigsby tirou o casaco e olhou para Van Pelt que engoliu a seco.
- Não importa agora. Como assim em chamas? - continuou Lisbon.
- A casa dele já era. – falou Rigsby.
- Como ele saiu de lá? – Lisbon balançou a cabeça e só então percebeu que Rigsby tinha um dos braços enfaixados e o cabelo chamuscado. – Deu uma de herói de novo, não foi?
- Chefe, quando vi a casa tomada pelo fogo, meu instinto foi entrar. – disse Rigsby.
- Ele disse alguma coisa? – perguntou Lisbon.
- Quando entrei, ele já estava inconsciente. – respondeu o agente.
- Mas os médicos disseram que a intoxicação pela fumaça não causou muitos danos. – falou Van Pelt.
- Como assim, não causou muitos danos? – Lisbon olhou assustada para a ruiva.
- Bem... talvez ele não se lembre de muita coisa dos últimos dias. Tipo, perda de memória recente, acho que foi isso que o médico disse. – falou Grace.
- Isso mesmo. Exatamente o que o médico disse. – confirmou Wayne.
- E as queimaduras foram superficiais. – Grace esboçou um sorriso de conforto para Lisbon.
Quando o médico responsável apareceu, Teresa conseguiu convencê-lo a deixá-la ver Jane. No entanto, ela só pôde vê-lo através do vidro de uma janela. Ela respirou fundo e fechou os olhos, desejando ainda estar na cama e que tudo aquilo fosse um pesadelo.
Continua...
Re: Two Hearts, One Love (NC/17) Atualiz. 20/04/2014
Meu Deus Do céu preciso urgentemente dessa continuação essa fic ´[e simplesmente perfeita !
Keila- Membro
- Mensagens : 1
Re: Two Hearts, One Love (NC/17) Atualiz. 20/04/2014
Oi Keila! Bem vinda!
Eu fiquei muito tempo sem escrever depois que perdi todas minhas fics do HD do meu note. Tive que 'pescar' tudo que eu tinha publicado na net, o que eu não tinha publicado, se perdeu. Agora tomei fôlego novamente. Vamos ver se consigo terminar a fic antes do fim do ano timido
Obrigada pelo comentário e fico muito feliz que esteja gostando
Re: Two Hearts, One Love (NC/17) Atualiz. 20/04/2014
Parte 3 – “Não precisa me bajular.” Teresa Lisbon
Uma semana inteira, foi o tempo que Patrick ficou no hospital. Para que ele não fugisse, a enfermeira o mantia sedado a maior parte do tempo.
::Narração em Primeira Pessoa: Patrick’s POV::
Minha boca estava seca. Eu sentia um cansaço que não conseguia explicar. Abri meus olhos e tudo que via era uma luz fraca e embaçada. Deixei minha cabeça tombar para o lado e percebi um vulto bem ali. Engoli com dificuldade e minhas mãos formigavam. Fechei novamente meus olhos, apertando-os e ao abri-los, as imagens começavam a tomar forma.
O cabelo negro dela ficava mais nítido cada segundo. Abaixei o olhar e vi sua mão suave segurando a minha. O rosto dela deitado na beirada do colchão onde eu estava postado. Fiz um pouco de força e apertei a mão dela.
Teresa levantou a cabeça, o rosto amassado, todo marcado pelos vincos do lençol e aqueles enormes olhos verdes ergueram-se e arregalaram-se de surpresa e felicidade quando me viu.
- Quem é você? – sussurrei roucamente.
- Jane, sou eu, Lisbon. Não lembra? – ela me olhou meio triste.
Continuei com aquele olhar de quem estava mais perdido que um cego em um tiroteio e ela olhou para trás quando percebeu a presença de Cho.
- Como ele está? – perguntou ele.
- Acho que com amnésia. – suspirou ela voltando o olhar tristepara mim.
- Ahhhh!!!! Peguei você. – sorri.
- Seu idiota! – ela deu um peteleco no meu nariz.
- Ai! Isso doeu. – resmunguei. – O doente aqui sou eu.
- Ele está ótimo. – falou Cho e eu acho que vi um sorriso naquele rosto de gelo.
- Me deixou preocupada. – ela me olhou mais animada.
- Confessa que chorou achando que eu ia morrer. – falei e ela segurou o sorriso.
- Nenhuma lágrima. – disse ela dando um longo suspiro. – O que aconteceu Jane?
- Não me lembro. Devo ter deixado o gás ligado. – falei brincando e ela me encarou séria. – Relaxa, o importante é que estou vivo.
- É... – ela sorriu.
Era bom vê-la sorrir de vez em quando. Acho que não me lembro mais da última vez que a vi sorrir assim tão espontaneamente.
- Quanto tempo estou aqui? – perguntei.
- Cinco dias. – disse ela.
- É mais do que eu gostaria. – esbocei um sorriso e olhei para meus braços e pernas enfaixados. – Não pareço muito bem daqui.
- São queimaduras superficiais. Logo se livrará delas. – ela apertou minha mão.
- Assim que eu der o fora daqui. – pisquei e ela me deu outro sorriso ainda mais bonito que o primeiro.
- Não sei dizer o que aconteceu. – falou Rigsby investigando o pouco que restou da casa de Jane.
- Acha que foi um acidente? Jane não teria motivos para atear fogo na própria casa, ou teria? – perguntou Van Pelt.
- Bem... a família dele morreu nessa casa. – começou Rigsby.
- Mas se ele fosse fazer isso, teria feito há mais tempo. Por que agora? – indagou a ruiva.
- Só com o laudo da perícia poderemos saber. – Rigsby se levantou, jogando o pedaço de madeira de volta aos escombros.
- E seu lado bombeiro, o que diz? – insistiu Van Pelt.
- Que foi um acidente. – disse ele tirando o casaco.
- O que será que ele estava fazendo para isso acontecer. – disse ela para si mesma.
- Talvez tenha dormido e deixado uma vela acesa. Isso acontece o tempo todo. – falou ele.
- É... talvez. – ela torceu a boca, fazendo uma pequena careta.
Wayne e Grace caminharam lado a lado até a Suburban preta da CBI. Ele abriu a porta do carona para ela e ela sorriu quando ele tirou um pouco do cabelo dela que grudara em seu batom. Ele colocou a mão esquerda sobre o teto e a olhava diretamente nos olhos, deixando-a corada.
- O que foi? – perguntou ela.
- Você está especialmente linda essa manhã. – disse ele.
- Jane sai hoje do hospital. Acho que Lisbon irá nos confrontar sobre... bem... nós. – disse ela desmanchando o sorriso.
- Vai dar tudo certo Grace. Confie em mim. – pediu ele.
- Confio. – os olhos dela brilhavam.
Ele segurou a cintura dela com a mão direita, trazendo-a para junto dele. Os rostos a poucos centímetros de distância. Ela olhou para a boca dele, mordendo o lábio inferior, deixando-os molhados. Wayne capturou aqueles singelos lábios, apertando mais a cintura de Grace, tirando o pouco espaço que ainda havia entre eles. Naquele momento, só o que os separavam eram as roupas.
- Wayne... – disse ela entre um beijo e outro.
- O que foi... – falou ele sem parar de beijá-la.
- Tem muitas pessoas olhando. – ela se afastou.
- Tem razão. Não podemos dar bandeira. – ele riu e deixou que ela entrasse na van.
Ele deu a volta, entrou no veículo, puxou o cinto de segurança, respirou fundo e deu partida.
- Vamos ficar bem. – disse ele olhando para ela.
- Eu sei. – ela sorriu e ele teve certeza que tudo realmente ficaria bem.
- Estou ótimo. O médico até tirou aquelas ataduras horríveis. – resmungou Jane.
- Para onde vai? – perguntou Lisbon.
- Hotel. Até reconstruir tudo. – Jane olhou para o chão.
- Vai reconstruir sua casa? – ela falou assustada.
- Claro. Passei os melhores anos da minha vida lá. – respondeu ele.
- E os piores também. – ela observou a reação dele, Jane apenas fugiu do olhar dela.
- Mesmo assim. É o único lar que conheço. – ele deu uma rápida olhada para ela.
- Isso é tristeJane. Não tem algum parente ou amigo a quem possa recorrer? – perguntou ela.
- Não. – ele olhou para a rua.
- Jane... eu... – ela não conseguia dizer nada.
- Estou bem Lisbon. É sério. – Patrick olhou para ela.
- Tudo bem. Você pode ficar lá em casa. Mas é até arrumar um lugar melhor do que um hotel. – disse ela.
- Obrigado Lisbon. Significa muito para mim. – ele a abraçou.
- Vamos logo antes que eu me arrependa. – falou ela e Patrick se afastou segurando as mãos dela.
- Você é minha salvadora. – disse ele sorrindo.
- Para, também não precisa me bajular. – resmungou dando de ombros e entrando no carro.
*Sem caps, usem a imaginação*
Depois que saíram da casa de Jane, Rigsby e Van Pelt pararam no apartamento dele. Van Pelt estava muito nervosa, imaginando o que Hightower iria dizer sobre eles terem reatado.
Rigsby abriu a porta e ela entrou. Ele jogou o casaco sobre uma cadeira e colocou as chaves, documentos e arma sobre o aparador.
- Fique a vontade. – disse ele. – Quer algo para beber?
- Água seria bom. – ela sorriu e se sentou no sofá.
- Aqui. – ele entregou o copo com água para Grace.
Ela bebeu devagar. Eles ainda não tinham ficado completamente sozinhos. No dia do acidente de Jane, eles foram jantar. Comeram e beberam um pouco de vinho. Wayne contou seu plano para que ambos pudessem ficar na CBI e manterem o relacionamento sem que ninguém os impedissem. Era algo de que ela queria muito, mas ainda tinha dúvidas se realmente daria certo.
Beijaram-se e Wayne a convidou para ir ao seu apartamento. Quando estavam no meio do caminho, o celular dele tocou, Patrick gritava pedindo ajuda. Levaram meia hora para chegarem à casa de Jane. Mais um pouco, talvez fosse muito tarde.
Depois do ocorrido, Jane ficou uma semana no hospital. Lisbon foi transferida e Cho assumiu a equipe provisoriamente. Rigsby e Van Pelt não conseguiram ficar sozinhos até aquele momento.
- Parece preocupada. – disse Rigsby.
- Um pouco. – ela se levantou e levou o copo vazio até a cozinha.
- Vamos falar com Cho e Lisbon quando voltarmos ao trabalho e depois com a Hightower. – falou ele.
- Tomara que esse plano dê certo. – ela voltou e se sentou ao lado dele.
- Vai dar. – ele sorriu.
Wayne segurou as mãos de Grace, depois levou a mão direita sobre o rosto dela. Deslizou suavemente os dedos na face lisa. Ela abaixou um pouco a cabeça, pegou a mão dele que estava em seu rosto e deu um beijo delicado.
Ele se inclinou para beijá-la, segurou firme a nuca de Grace. Lábios nos lábios, línguas entrelaçando-se. Movimentos com os dedos nos cabelos dela. Um calor começando a se formar entre eles, uma tensão ainda maior do que o que normalmente tenham.
Grace desamarrou o nó da gravata de Wayne, puxou-a e jogou-a longe. Desabotoou a camisa, deslizando a mão pequena naquele peito forte. Ele tirou o casaco dela, abrindo a blusa feminina e, com um movimento leve, a deslizou pelos braços de Grace, fazendo a pequena blusa cair sobre o sofá.
Wayne pegou Grace nos braços e a levou ao quarto. A cama de casal kingsize era perfeita para o que viria a acontecer. Ele depositou o corpo dela entre os lençóis de algodão, ajoelhando e terminando de tirar a camisa, que pendia em seus ombros largos.
Deitou-se sobre ela, beijando com mais intensidade aqueles lábios rosados. Correu a boca quente pelo queixo pequeno, mordiscando suavemente o pescoço e terminando entre os seios dela. Grace soltou um gemino rouco, quando Wayne tirou o sutiã dela e lambeu de leve os mamilos a mostra.
Grace desceu sua mão esquerda do peito masculino até a virilha dele, fazendo uma pequena pressão. Ela sentiu quando os pêlos dos braços de Wayne arrepiaram, ele a olhou nos olhos, a respiração pesada de quem queria ir muito além.
Ela puxou o cinto dele e ele terminou de tirar as calças. Fez o mesmo com as calças dela, beijando as coxas femininas enquanto a despia por completo. Deitou seu corpo sobre o dela. Ambos respiraram fundo quando puderam sentir o calor um do outro. Wayne levantou uma das pernas de Grace, beijando-a por inteiro, começando dos dedos dos pés até a virilha, onde se concentrou.
- Wayne... - gemia Grace cada vez que ele lambia seu íntimo e aprofundava a língua dentro dela.
Ele a estimulou até que ela implorasse para que ele a possuísse. Grace puxou o rosto dele, beijando a boca masculina, explorando cada pedacinho daqueles lábios quentes.
Enquanto a beijava, Wayne se posicionou entre as pernas dela e, bem devagar, a penetrou, se deliciando com os pequenos espasmos que ela sentia cada vez que ele ia mais fundo. Grace deslizou as unhas a vontade pelas costas largas e Wayne adorava quando ela fazia isso. O deixava ainda mais excitado, aumentando os movimentos dentro dela.
Grace entrelaçou as pernas sobre ele, apertando-o entre elas. Ao perceber que Grace estava quase se contorcendo de prazer, Wayne a puxa para a ponta da cama. Ela continua deitada e ele de pé. Ergue as pernas femininas na altura de seus ombros, segura o quadril de Grace e volta a explorar o íntimo dela, aumentando a intensidade das estocadas. Grace grita, agarrando os lençóis, ele se inclina sobre ela e se deixa levar pelo momento. O orgasmo chega para ambos, gostoso e vigoroso. Ele a beija com carinho.
- Eu amo você. – diz ele com o olhar iluminado.
- Eu também amo você. – sussurra ela segurando o rosto dele entre suas mãos e beijando com paixão os lábios quentes dele.
Continua...
Uma semana inteira, foi o tempo que Patrick ficou no hospital. Para que ele não fugisse, a enfermeira o mantia sedado a maior parte do tempo.
::Narração em Primeira Pessoa: Patrick’s POV::
Minha boca estava seca. Eu sentia um cansaço que não conseguia explicar. Abri meus olhos e tudo que via era uma luz fraca e embaçada. Deixei minha cabeça tombar para o lado e percebi um vulto bem ali. Engoli com dificuldade e minhas mãos formigavam. Fechei novamente meus olhos, apertando-os e ao abri-los, as imagens começavam a tomar forma.
O cabelo negro dela ficava mais nítido cada segundo. Abaixei o olhar e vi sua mão suave segurando a minha. O rosto dela deitado na beirada do colchão onde eu estava postado. Fiz um pouco de força e apertei a mão dela.
Teresa levantou a cabeça, o rosto amassado, todo marcado pelos vincos do lençol e aqueles enormes olhos verdes ergueram-se e arregalaram-se de surpresa e felicidade quando me viu.
- Quem é você? – sussurrei roucamente.
- Jane, sou eu, Lisbon. Não lembra? – ela me olhou meio triste.
Continuei com aquele olhar de quem estava mais perdido que um cego em um tiroteio e ela olhou para trás quando percebeu a presença de Cho.
- Como ele está? – perguntou ele.
- Acho que com amnésia. – suspirou ela voltando o olhar tristepara mim.
- Ahhhh!!!! Peguei você. – sorri.
- Seu idiota! – ela deu um peteleco no meu nariz.
- Ai! Isso doeu. – resmunguei. – O doente aqui sou eu.
- Ele está ótimo. – falou Cho e eu acho que vi um sorriso naquele rosto de gelo.
- Me deixou preocupada. – ela me olhou mais animada.
- Confessa que chorou achando que eu ia morrer. – falei e ela segurou o sorriso.
- Nenhuma lágrima. – disse ela dando um longo suspiro. – O que aconteceu Jane?
- Não me lembro. Devo ter deixado o gás ligado. – falei brincando e ela me encarou séria. – Relaxa, o importante é que estou vivo.
- É... – ela sorriu.
Era bom vê-la sorrir de vez em quando. Acho que não me lembro mais da última vez que a vi sorrir assim tão espontaneamente.
- Quanto tempo estou aqui? – perguntei.
- Cinco dias. – disse ela.
- É mais do que eu gostaria. – esbocei um sorriso e olhei para meus braços e pernas enfaixados. – Não pareço muito bem daqui.
- São queimaduras superficiais. Logo se livrará delas. – ela apertou minha mão.
- Assim que eu der o fora daqui. – pisquei e ela me deu outro sorriso ainda mais bonito que o primeiro.
- Não sei dizer o que aconteceu. – falou Rigsby investigando o pouco que restou da casa de Jane.
- Acha que foi um acidente? Jane não teria motivos para atear fogo na própria casa, ou teria? – perguntou Van Pelt.
- Bem... a família dele morreu nessa casa. – começou Rigsby.
- Mas se ele fosse fazer isso, teria feito há mais tempo. Por que agora? – indagou a ruiva.
- Só com o laudo da perícia poderemos saber. – Rigsby se levantou, jogando o pedaço de madeira de volta aos escombros.
- E seu lado bombeiro, o que diz? – insistiu Van Pelt.
- Que foi um acidente. – disse ele tirando o casaco.
- O que será que ele estava fazendo para isso acontecer. – disse ela para si mesma.
- Talvez tenha dormido e deixado uma vela acesa. Isso acontece o tempo todo. – falou ele.
- É... talvez. – ela torceu a boca, fazendo uma pequena careta.
Wayne e Grace caminharam lado a lado até a Suburban preta da CBI. Ele abriu a porta do carona para ela e ela sorriu quando ele tirou um pouco do cabelo dela que grudara em seu batom. Ele colocou a mão esquerda sobre o teto e a olhava diretamente nos olhos, deixando-a corada.
- O que foi? – perguntou ela.
- Você está especialmente linda essa manhã. – disse ele.
- Jane sai hoje do hospital. Acho que Lisbon irá nos confrontar sobre... bem... nós. – disse ela desmanchando o sorriso.
- Vai dar tudo certo Grace. Confie em mim. – pediu ele.
- Confio. – os olhos dela brilhavam.
Ele segurou a cintura dela com a mão direita, trazendo-a para junto dele. Os rostos a poucos centímetros de distância. Ela olhou para a boca dele, mordendo o lábio inferior, deixando-os molhados. Wayne capturou aqueles singelos lábios, apertando mais a cintura de Grace, tirando o pouco espaço que ainda havia entre eles. Naquele momento, só o que os separavam eram as roupas.
- Wayne... – disse ela entre um beijo e outro.
- O que foi... – falou ele sem parar de beijá-la.
- Tem muitas pessoas olhando. – ela se afastou.
- Tem razão. Não podemos dar bandeira. – ele riu e deixou que ela entrasse na van.
Ele deu a volta, entrou no veículo, puxou o cinto de segurança, respirou fundo e deu partida.
- Vamos ficar bem. – disse ele olhando para ela.
- Eu sei. – ela sorriu e ele teve certeza que tudo realmente ficaria bem.
- Estou ótimo. O médico até tirou aquelas ataduras horríveis. – resmungou Jane.
- Para onde vai? – perguntou Lisbon.
- Hotel. Até reconstruir tudo. – Jane olhou para o chão.
- Vai reconstruir sua casa? – ela falou assustada.
- Claro. Passei os melhores anos da minha vida lá. – respondeu ele.
- E os piores também. – ela observou a reação dele, Jane apenas fugiu do olhar dela.
- Mesmo assim. É o único lar que conheço. – ele deu uma rápida olhada para ela.
- Isso é tristeJane. Não tem algum parente ou amigo a quem possa recorrer? – perguntou ela.
- Não. – ele olhou para a rua.
- Jane... eu... – ela não conseguia dizer nada.
- Estou bem Lisbon. É sério. – Patrick olhou para ela.
- Tudo bem. Você pode ficar lá em casa. Mas é até arrumar um lugar melhor do que um hotel. – disse ela.
- Obrigado Lisbon. Significa muito para mim. – ele a abraçou.
- Vamos logo antes que eu me arrependa. – falou ela e Patrick se afastou segurando as mãos dela.
- Você é minha salvadora. – disse ele sorrindo.
- Para, também não precisa me bajular. – resmungou dando de ombros e entrando no carro.
*Sem caps, usem a imaginação*
Depois que saíram da casa de Jane, Rigsby e Van Pelt pararam no apartamento dele. Van Pelt estava muito nervosa, imaginando o que Hightower iria dizer sobre eles terem reatado.
Rigsby abriu a porta e ela entrou. Ele jogou o casaco sobre uma cadeira e colocou as chaves, documentos e arma sobre o aparador.
- Fique a vontade. – disse ele. – Quer algo para beber?
- Água seria bom. – ela sorriu e se sentou no sofá.
- Aqui. – ele entregou o copo com água para Grace.
Ela bebeu devagar. Eles ainda não tinham ficado completamente sozinhos. No dia do acidente de Jane, eles foram jantar. Comeram e beberam um pouco de vinho. Wayne contou seu plano para que ambos pudessem ficar na CBI e manterem o relacionamento sem que ninguém os impedissem. Era algo de que ela queria muito, mas ainda tinha dúvidas se realmente daria certo.
Beijaram-se e Wayne a convidou para ir ao seu apartamento. Quando estavam no meio do caminho, o celular dele tocou, Patrick gritava pedindo ajuda. Levaram meia hora para chegarem à casa de Jane. Mais um pouco, talvez fosse muito tarde.
Depois do ocorrido, Jane ficou uma semana no hospital. Lisbon foi transferida e Cho assumiu a equipe provisoriamente. Rigsby e Van Pelt não conseguiram ficar sozinhos até aquele momento.
- Parece preocupada. – disse Rigsby.
- Um pouco. – ela se levantou e levou o copo vazio até a cozinha.
- Vamos falar com Cho e Lisbon quando voltarmos ao trabalho e depois com a Hightower. – falou ele.
- Tomara que esse plano dê certo. – ela voltou e se sentou ao lado dele.
- Vai dar. – ele sorriu.
Wayne segurou as mãos de Grace, depois levou a mão direita sobre o rosto dela. Deslizou suavemente os dedos na face lisa. Ela abaixou um pouco a cabeça, pegou a mão dele que estava em seu rosto e deu um beijo delicado.
Ele se inclinou para beijá-la, segurou firme a nuca de Grace. Lábios nos lábios, línguas entrelaçando-se. Movimentos com os dedos nos cabelos dela. Um calor começando a se formar entre eles, uma tensão ainda maior do que o que normalmente tenham.
Grace desamarrou o nó da gravata de Wayne, puxou-a e jogou-a longe. Desabotoou a camisa, deslizando a mão pequena naquele peito forte. Ele tirou o casaco dela, abrindo a blusa feminina e, com um movimento leve, a deslizou pelos braços de Grace, fazendo a pequena blusa cair sobre o sofá.
Wayne pegou Grace nos braços e a levou ao quarto. A cama de casal kingsize era perfeita para o que viria a acontecer. Ele depositou o corpo dela entre os lençóis de algodão, ajoelhando e terminando de tirar a camisa, que pendia em seus ombros largos.
Deitou-se sobre ela, beijando com mais intensidade aqueles lábios rosados. Correu a boca quente pelo queixo pequeno, mordiscando suavemente o pescoço e terminando entre os seios dela. Grace soltou um gemino rouco, quando Wayne tirou o sutiã dela e lambeu de leve os mamilos a mostra.
Grace desceu sua mão esquerda do peito masculino até a virilha dele, fazendo uma pequena pressão. Ela sentiu quando os pêlos dos braços de Wayne arrepiaram, ele a olhou nos olhos, a respiração pesada de quem queria ir muito além.
Ela puxou o cinto dele e ele terminou de tirar as calças. Fez o mesmo com as calças dela, beijando as coxas femininas enquanto a despia por completo. Deitou seu corpo sobre o dela. Ambos respiraram fundo quando puderam sentir o calor um do outro. Wayne levantou uma das pernas de Grace, beijando-a por inteiro, começando dos dedos dos pés até a virilha, onde se concentrou.
- Wayne... - gemia Grace cada vez que ele lambia seu íntimo e aprofundava a língua dentro dela.
Ele a estimulou até que ela implorasse para que ele a possuísse. Grace puxou o rosto dele, beijando a boca masculina, explorando cada pedacinho daqueles lábios quentes.
Enquanto a beijava, Wayne se posicionou entre as pernas dela e, bem devagar, a penetrou, se deliciando com os pequenos espasmos que ela sentia cada vez que ele ia mais fundo. Grace deslizou as unhas a vontade pelas costas largas e Wayne adorava quando ela fazia isso. O deixava ainda mais excitado, aumentando os movimentos dentro dela.
Grace entrelaçou as pernas sobre ele, apertando-o entre elas. Ao perceber que Grace estava quase se contorcendo de prazer, Wayne a puxa para a ponta da cama. Ela continua deitada e ele de pé. Ergue as pernas femininas na altura de seus ombros, segura o quadril de Grace e volta a explorar o íntimo dela, aumentando a intensidade das estocadas. Grace grita, agarrando os lençóis, ele se inclina sobre ela e se deixa levar pelo momento. O orgasmo chega para ambos, gostoso e vigoroso. Ele a beija com carinho.
- Eu amo você. – diz ele com o olhar iluminado.
- Eu também amo você. – sussurra ela segurando o rosto dele entre suas mãos e beijando com paixão os lábios quentes dele.
Continua...
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