Simon Baker Brasil

Seja bem vindo ao nosso forum!

Se você é fã de Simon Baker, esta no lugar certo.

Cadastre-se para ter acesso a todo o conteúdo do site.


Participe do fórum, é rápido e fácil

Simon Baker Brasil

Seja bem vindo ao nosso forum!

Se você é fã de Simon Baker, esta no lugar certo.

Cadastre-se para ter acesso a todo o conteúdo do site.
Simon Baker Brasil
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.

The Life Is Simple - PG

Ir para baixo

Fanfic Finalizada The Life Is Simple - PG

Mensagem por KristyAnne Qua 31 Jul 2013, 23:51

THE LIFE IS SIMPLE


Título: The Life Is Simple
Autora: KristyAnne (Cristiane de O. Borges)
Shippers: Jane/Lisbon e Rigsby/Grace
Gênero: Drama/Romance
Classificação: PG
POV: 3ª pessoa
Terminada: Sim
Capítulos: Um
Beta: Não
Sinopse: O que acontece quando Patrick mata Red John para salvar Teresa?




CAPÍTULO ÚNICO
A Vida é Simples, Nós que a Complicamos.


Teresa Lisbon foi homenageada com a medalha de Honra entregue pelo governador da Califórnia. Ela estava uniformizada e subiu ao palanque quando ouviu seu nome. Atrás dela, Kimball Cho, Wayne Rigsby e Grace Van Pelt também receberam suas medalhas.

Palmas e mais palmas foram ouvidas. Teresa fez um discurso rápido, apenas agradeceu a colaboração das pessoas e a sua equipe pelo excelente trabalho. Mas, ela olhou para a platéia e não viu o rosto de quem ela realmente queria ver. Então, respirou fundo e terminou seu discurso.

- Patrick Jane, onde quer que esteja, muito, muito obrigada por tudo. – ela apertou os lábios e desceu do palanque.

A equipe se reuniu no estacionamento. Grace e Wayne se despediram deixando o convite de casamento com Lisbon e Cho.

- Se não fosse por você chefe, isso nunca iria acontecer. – Grace abraçou Lisbon com ternura.
- Nunca diga nunca agente. Fiz o que achei certo. – disse Teresa dando um sorriso forçado para a ex-agente.
- Vá nos visitar em Los Angeles. – Rigsby apertou o ombro enfaixado de Cho.
- Talvez, se prometer não me tocar de novo. – respondeu o mais novo chefe da CBI.

O casal entrou no Chevrolet. Lisbon e Cho ficaram olhando a van se distanciar até sumir por completo da visão deles.

- O que vai fazer agora chefe? – perguntou Cho.
- Não sou mais sua superior Cho. – ela sorriu.
- Força do hábito. – ele sorriu de volta.
- Se manda. – disse ela dando um soco no braço bom dele.
- Vai ficar bem? – perguntou ele.
- Claro. – disse ela com pouco ânimo.

Teresa entrou em seu apartamento. Caixas e mais caixas empilhadas. Voltaria para sua cidade natal logo. Ela caminhou até o quarto, tirou a medalha e as insígnias. Jogou o cinto com a arma sobre a cama, foi até o banheiro e terminou de se despir.

No meio do banho, ela ouviu um barulho na cozinha. Se enrolou na toalha e, silenciosamente, pegou sua arma e surpreendeu o visitante misterioso.

- Parado!
- Lisbon? Não vai querer usar isso. – disse Patrick com uma xícara de chá nas mãos.
- O que faz aqui? Achei que nunca mais o veria. – falou ela espantada.
- De nada. – disse ele colocando a água quente na xícara.
- O que? – ela o encarou confusa.
- Você me agradeceu lá naquele palanque brega.
- Estava lá?
- Será que podia abaixar essa arma. Me deixa nervoso. – pediu ele.
- Ah, desculpe. – e ela abaixou os braços.
- Claro que eu estava, ou você achou que deixaria a diversão toda só para você? – ele levou a xícara de chá à boca.
- Mas... mas...
- Por que está indo embora? – perguntou ele, passando por Lisbon e sentando-se no sofá.
- Não consigo mais Jane. Red John foi meu último caso. Estou exausta. – ela se virou para ele.
- Sabe o que eu acho? – ele a encarou e ela enrugou a testa. – Que está fugindo.
- Fugindo? Eu? E de que seria? – perguntou zombeteira.
- De que não. De quem. – disse ele olhando para sua xícara de chá.
- E? – ela balançou a cabeça.
- Está fugindo de mim. – falou ele.
- Foi você quem fugiu Patrick Jane! – resmungou ela.
- Eu não fugi. Apenas achei melhor me afastar por um tempo. – ele colocou a xícara sobre a mesinha de centro.
- Você atira naquele cretino e depois desaparece. E sou eu quem estou fugindo?
- Teresa, se eu ficasse você me prenderia? – ele a olhou.
- Claro. – respondeu ela.
- Está aí sua resposta. – ele encostou no sofá, colocando os pés na mesinha.
- Era meu trabalho. – grunhiu ela.
- Então por que não me prende agora? Estou aqui... desarmado... – ele se levantou.
- Não sou mais policial. Me aposentei. – falou ela.
- Desculpas... desculpas... sempre arrumando desculpas. – ele parou diante dela.
- Você tinha que atirar nele, não é? – gritou ela.
- Fiz por você. – disse ele olhando nos olhos dela.
- O que?
- Não entende Teresa?

Ela o encarou por alguns minutos, tentando organizar os pensamentos. Relembrar aquela tarde duas semanas atrás.

- Você sempre me disse que o mataria. Por que agora está dizendo que fez por mim? Isso não faz sentido... – disse ela.

Patrick a interrompeu com um beijo. Ela ficou imóvel por um momento e correspondeu. Logo que sua cabeça voltou a funcionar, Teresa o empurrou.

- O que está fazendo? – perguntou confusa.
- Até eu apontar aquela arma para ele Teresa, tudo o que eu queria era matá-lo por vingança. Mas quando ele estava na minha mira, vi você caída indefesa no chão e percebi que devia atirar nele, não por vingança, mas por você. Não pude salvar minha família, mas pude salvar sua vida e com isso... você me salvou. – disse ele.
- Não sei o que dizer. – falou ela tremendo.
- Não precisa dizer nada. – ele sorriu, deu um beijo no rosto dela e caminhou para a porta.
- Patrick? – chamou ela e ele se virou.
- O que foi Teresa? – perguntou ele sorrindo.
- Vou vê-lo de novo? – disse ela cheia de esperança.
- Claro. – ele deu seu melhor sorriso e foi embora.

Teresa voltou para sua cidade natal. Alugou um pequeno apartamento no centro. Foi trabalhar como coordenadora da polícia local. Ela não queria mais saber de casos grandes. Queria ficar longe daquela realidade que tinha quando era agente da CBI.

Foi para LA. O casamento de Grace e Wayne foi simples, mas lindo. Cho estava acompanhado de sua noiva. E Lisbon jamais teve um namorado, desde que entrou para a CBI. Sentia-se sozinha sentada na mesa do Buffet, vendo os recém casados dançarem.

Grace chamou todas as solteiras, era hora de jogar o buquet. Lisbon continuou sentada, não acreditava nessas baboseiras. As moças se agruparam e se empurravam, algumas caíram quando o buquet foi lançado.

Lisbon levou um susto quando as flores brancas e bem amarradas caíram em seu colo. Ela pegou o buquet e olhou para as outras totalmente sem graça. Grace foi até ela.

- É a próxima. – falou a ruiva animada.
- Não... não acredito nessas coisas. – disse ela.
- Não precisa acreditar. Acontece do mesmo jeito. – Grace deu um beijo no rosto de Teresa e voltou para a companhia de seu marido.

- Boa pegada. – ela reconheceu a voz atrás dela.
- Jane? – Lisbon se levantou e abraçou forte Patrick.
- Oi.
- O que faz aqui? – perguntou ela.
- Desejar sorte ao casal... – ele olhou para Grace e Wayne que cortavam o bolo e voltou o olhar para ela. – E buscar você.
- Me buscar? – perguntou surpresa.
- Achou mesmo que se livraria de mim assim tão fácil? – disse dando um sorriso torto para ela.
- Não... quero dizer...
- Amo você Teresa. – falou ele.
- Jane, as coisas não são assim tão simples e... – ela parou. – O que você disse?
- Que eu amo você.
- Oh! Eu... eu... isso é inesperado. – sussurrou para ela mesma.
- A vida é simples Teresa, nós que a complicamos. – ele sorriu.
- Que se dane!

Ela se jogou nos braços dele. Um beijo urgente, demorado, cheio de esperança e certezas. Patrick finalizou aquele beijo olhando-a nos olhos. Abaixou-se, segurou a mão dela e disse:

- Quer se casar comigo Teresa Lisbon?
- Patrick... – a respiração dela estava acelerada, ela mal conseguiu dizer. – Sim, quero.

Aplausos foram ouvidos. Grace foi até eles e os abraçou, virou para Teresa:

- Eu disse que não precisava acreditar. – ela piscou e Teresa sorriu.

Wayne se aproximou de Cho.

- Eu sabia que isso iria acontecer. – disse Wayne.
- Desde quando você é vidente? – Cho olhou sério para Wayne que engasgou.

Um mês depois, Teresa e sua ex-equipe foram ao tribunal depor a favor de Patrick, no processo que a Promotoria abriu contra ele. Afinal, Patrick havia atirado em Red John pelas costas. Patrick foi condenado, porém, sua pena foi convertida de dois anos de reclusão em regime fechado, para seis meses em regime domiciliar e duas mil horas de trabalho voluntário no Asilo Alleghery em Sacramento.

Ele saia durante o dia para ajudar os idosos e a noite dormia em sua casa, sob os olhares vigilantes de dois guardas da policia metropolitana de Sacramento. Para que ele não fugisse, Lisbon conhecia muito bem Patrik Jane, ela o visitava a noite e, às vezes, dormia por lá.

Cumprida sua pena, Patrick Jane vendeu sua casa e juntou poucas lembranças de sua antiga família em uma caixa de papelão, que guardara na garagem da nova casa que comprara juntamente com sua nova esposa. Teresa jamais mencionou ou perguntou sobre a primeira família de Jane. Ele estava com ela agora e para ela bastava.

Embora a vida de casado de Teresa Lisbon e Patrick Jane não tenha sido um mar de rosas, eles ficaram bem. Ela conseguiu relaxar e ele a respeitar mais as pessoas. Mesmo ainda sendo um cretino de vez em quando. Sua arrogância deixava Teresa louca e, ao mesmo tempo, mais apaixonada.

Três filhos vieram para a alegria do casal, principalmente, para Patrick. Finalmente o vazio de seu coração fora completamente preenchido. Ele tinha novamente uma família. Uma linda esposa, uma garotinha muito observadora que seguiria os instintos do pai e dois meninos tão espertos e teimosos quanto a mãe deles.

Naquela noite, dez anos após se casar com Teresa. Patrick colocou seus filhos para dormir, contou como usava suas habilidades para ajudar a mãe deles a resolver os casos da polícia. A mais velha, de nove anos, perguntou:

- Papai, quem são aquelas pessoas?
- Que pessoas sweetie?
- Aquelas da foto que está naquela caixa na garagem.
- A caixa do papai? – perguntou.
- Sim.
- Pessoas especiais que um dia eu conheci querida.
- E onde elas estão?
- No céu.
- Você ama mais elas do que nós?
- Eu... – ele olhou para os profundos olhos azuis de sua filha. – Não, amo mais vocês.

Ele deu um beijo na testa da garotinha. Saiu da casa e foi até a garagem. Pegou a caixa, olhou dentro. Fotos de sua primeira família. Recortes de reportagens sobre Red John e, dentro de uma caixinha de jóias, a aliança de sua primeira esposa. Ele acariciou a peça e colocou de volta na caixinha. Devolveu as fotos e recortes. Fechou a caixa e levou tudo até o quintal.

Pegou um latão e jogou a caixa lá dentro. Sua respiração estava acelerada, uma lágrima correu pelo seu rosto. Sentiu um toque delicado em seu ombro.

- O que está fazendo? – perguntou Teresa.
- Deixando o passado para trás. – disse ele riscando um fósforo.
- Tem certeza Patrick? – ela o olhou, mas ele tinha o olhar fixo nas coisas dentro do latão.
- Elas estão no meu coração, não preciso dessas coisas para lembrar. – ele jogou o fósforo aceso lá dentro.

Uma fogueira se formou e Patrick segurou o choro. Um enorme nó se formou em sua garganta.

- Você está bem? – perguntou Teresa preocupada.
- Não podia estar melhor.

Patrick olhou para Teresa. Os olhos rasos d’água e a abraçou.

- O que eu tive foi importante. Principalmente para chegar até aqui. Hoje vocês são minha vida e é nisso que devo me concentrar. Passado é passado. – ele finalmente chorou no ombro dela.
- Eu amo você querido. – disse Teresa.
- Tudo vai ficar bem. Eu prometo. – sussurrou ele.

Ela o apoiou e ambos voltaram para dentro de casa. As luzes foram apagadas e um silêncio mortal pairou sobre o lugar. No céu, uma estrela cadente passou, cruzando aquele negro infinito e o rosto de uma mulher, que ensinava sua pequena filha a tocar piano, apareceu. A garotinha olhou para sua mãe e ambas sorriram. Elas estavam, finalmente, em paz.



FIM
KristyAnne
KristyAnne
Confidente do Simon
Confidente do Simon

Mensagens : 132
Humor : Altíssimo Astral!
Localização : Perto de Simon Baker
Cavalo Feminino

http://thementalist.forumbrasil.net/

Ir para o topo Ir para baixo

Ir para o topo


 
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos